No “Comece pelo porquê” de Simon Sinek, ele menciona o Círculo Dourado e a importância de começarmos pelo motivo que nos faz agir.
E é exatamente sobre isso que quero falar neste vídeo.
Por que este podcast existe?
Comecei a criar conteúdo em 2015. Neste mesmo ano, dentre vários experimentos, um deles consistia em criar um quadro da visão. Para quem não conhece, é um quadro onde tem fotos ou desenhos das coisas que você deseja alcançar.
Nele, coloquei o carro que eu queria ter, a vista da casa que eu queria ter, a moto que eu queria ter, o dinheiro que eu queria ter, a qualidade de vida e por aí vai.
Estava estudando sobre desenvolvimento pessoal, aplicando, testando, entendendo o que dava certo para mim e o que não dava.
Logo, os resultados positivos começaram a aparecer desses experimentos e senti que poderia contribuir para um mundo melhor se compartilhasse essa minha jornada de evolução. Por isso, criei o blog.
Mas logo após começar a compartilhar conteúdo, comecei a me sentir mal. Senti que não era bom o suficiente, que não tinha resultados bons o bastante para poder falar sobre os assuntos que abordava. Me senti um impostor.
Tive a síndrome do impostor. Uma vozinha na minha cabeça me falou: “Existe tanto blog, tanto canal bom no YouTube. Eu não sou ninguém, sou apenas mais um entre tantos tentando melhorar e viver de uma maneira mais consciente, com mais significado.”
O tempo foi passando e fui obtendo sucesso em todas as áreas da minha vida. Em paralelo, a vontade de compartilhar o que funcionava para mim só aumentava.
Sou extremamente grato por poder ter acesso a tanto conteúdo de qualidade, tantos livros bons, tanto canal no YouTube de qualidade, tantos artigos excelentes, tanta informação transformacional. E sempre ardeu dentro de mim essa vontade de devolver para o universo tudo aquilo de bom que ele me deu.
Mas quando me empolgava para gerar conteúdo, essa vozinha interna me perturbava de novo: “Quem é você? Tanta gente com mais sucesso financeiro, mais conhecimento, mais didática, melhor escrita, melhor comunicação na frente da câmera. Nem tenta!”
Os anos foram passando, meu sucesso foi aumentando, mas a voz continuava ganhando a discussão. Algumas vezes, até voltava a criar conteúdo, mas passava algumas semanas e novamente a vozinha levava a melhor e me convencia a parar.
“Para com isso, vai ver um filme, vai relaxar, tu mereces”, dizia ela.
Até que em 2019, encontrei-me sem sonhos, sem propósito.
Lembra daquele quadro da visão que eu criei em 2015?
Pois bem, na minha última mudança, encontrei uma caixa com várias fotos coladas. Achei estranho e comecei a descolá-las.
Logo percebi que eram as fotos com as impressões que eu fiz para o meu quadro da visão de 2015.
Na época, peguei fotos da internet que representavam o meu sonho, imprimi em papel fotográfico e colei com fita adesiva em um quadro de vidro que eu tinha na minha sala.
Quando terminei de descolar as fotos, percebi que tudo o que estava ali eu tinha realizado.
Uma das fotos era um Civic branco, pois era um carro confortável e relativamente fácil de adquirir no lugar que eu queria morar, que era no Canadá.
Comprei um Civic branco quase que por acaso.
Minha esposa e eu queríamos trocar de carro e ela queria uma HRV bordô usada. Como não estávamos encontrando uma usada como queríamos, resolvemos dar uma olhada na zero da concessionária. Fui na Honda e após testar e não gostar da HRV, acabei fazendo um teste drive no Civic preto e me apaixonei, adoro carro preto. Acabei mudando a cor depois por recomendação da minha esposa, o preto aparece mais rápido arranhões e sujeira e o branco mostrava melhor as curvas do carro.
Ou seja, não planejei comprar esse carro igual estava na foto, mas lá estava o Civic branco.
Outra foto tinha uma vista linda para a montanha e o mar. Meu sonho era ter essa vista da nossa casa e adivinha? Era uma vista muito parecida que tínhamos na casa nova.
Então, lembrei que em 2015, também escrevi uma carta do futuro. Uma carta do Alan de dezembro de 2020 descrevendo o que nós havíamos conquistado.
E novamente, para minha surpresa, praticamente tudo tinha se concretizado.
Aquilo me emocionou.
Muitas coisas que estavam naquele quadro eram improváveis, eram completamente fora da minha realidade.
Outras nem estavam lá, pois considerava impossíveis.
Foram muitas conquistas tanto improváveis quanto impossíveis para a realidade que eu me encontrava, mas para exemplificar eu vou falar 2 improváveis e 2 impossíveis.
Primeira Conquista Improvável: Morar no lugar dos meus sonhos
Eu tinha muita vontade de morar em Vancouver, no Canadá. Esse era o meu sonho.
Não era apenas um sonho distante. Eu era obcecado por ir morar lá. Era uma questão de vida ou morte para mim. Minha vida só ia começar quando eu estivesse no Canadá.
Eu conhecia profundamente os processos imigratórios, quais províncias eram mais fáceis de imigrar e qual o valor médio do aluguel em cada cidade. Tinha comprado um curso chamado “Canadá para Brasileiros VIP” e conversava diariamente com brasileiros que já estavam morando no Canadá.
Um dos meus amigos que morava no Canadá me mandou uma bandeira do país e ela ficava na minha sala para me lembrar todos os dias do meu projeto.
Eu tinha um plano para imigrar para lá com mais de 20 páginas, nos mínimos detalhes. Eu estava realmente determinado a fazer isso.
Até que um amigo me fez pensar: por que Vancouver/Canadá?
Eu respondi: porque é mais seguro, tem mais qualidade de vida, tem mais diversidade cultural, é uma cidade com muito contato com a natureza, com vista para montanhas e o mar, e além disso, as pessoas são mais educadas e mente aberta.
Então, em 2015, eu conheci Floripa, descobri que aqui tinha tudo o que eu buscava em Vancouver e me apaixonei. Oito meses após começar no marketing digital, eu já estava morando aqui. No lugar dos meus sonhos. Uma ilha paradisíaca com toda infraestrutura que eu preciso para trabalhar e viver com qualidade.
Segunda Conquista Improvável: Me tornar referência nacional com meu trabalho.
Na época, eu admirava muito o Zeno Rocha, um programador que se tornou referência brasileira em Javascript.
Ele despertou em mim o desejo de me tornar uma referência também, pois eu teria que me tornar muito bom para que isso acontecesse.
Em 2017, eu me tornei referência na construção de funis de alta conversão. Palestrei por todo o Brasil, ganhei um livro autografado da InfusionSoft, a ferramenta que eu uso para construir funis de e-mail marketing, e ajudei meus clientes a recuperarem mais de 10 milhões de reais em vendas perdidas através das minhas consultorias de funil e conversão. Fiquei conhecido como “El Funileiro” e realizei esse feito improvável.
Primeira Conquista Impossível: Eu alcancei independência financeira.
Imagine nunca mais se preocupar com um boleto para pagar.
Imagine poder viajar para onde você quiser, podendo ir de executiva, se hospedar nos melhores hotéis e ir aos melhores restaurantes.
Imagine poder comprar o que quiser.
Isso é o que eu chamo de independência financeira.
Quando você não é mais refém do dinheiro e ele trabalha para você.
Parece muito impossível, né?
Realmente, isso também era inalcançável para mim. Vou te explicar o porquê agora…
O Alan de 2015 estava todo mês R$ 10.000 negativo no cheque especial. Eu começava o mês devendo aluguel, salário de funcionários, prestação de apartamento e por aí vai. Todo mês eu precisava dar um jeitinho, pegar emprestado, passar tudo no cartão e a dívida só ia aumentando. Impostos atrasados, parcelas do cartão atrasadas, parcelas do apartamento atrasadas, a única coisa que eu não atrasava era o salário dos funcionários e o aluguel da sala comercial para manter o negócio rodando.
Segunda Conquista Impossível: Eu sou dono de uma das empresas de marketing direto mais premiadas do Brasil.
O Alan de 2015 nunca tinha feito um anúncio no Facebook, nenhum curso de marketing e não entendia nada desse mercado.
Os princípios que eu aprendi em 2015 ao ler 128 livros e ler mais de 300 artigos sobre assuntos ligados a desenvolvimento pessoal me levaram a tomar as decisões certas para chegar nessa conquista.
Uma conquista impossível que foi construída aos poucos, diariamente, à medida que eu ia tomando decisões conscientes me baseando nessas perguntas e nessa ordem de importância:
1. Qual o porquê disso? O motivo?
2. Com quem? Essa pessoa compartilha os meus valores?
3. Como?
4. Para onde? Qual o resultado que vamos obter disso?
Essa conquista não é apenas minha, mas de todas pessoas que eu escolhi compartilhar a minha jornada. Uma conquista impossível.
E esses são apenas alguns exemplos das diversas conquistas que eu obtive nos últimos anos.
Por isso em 2019 eu estava sem sonhos, eu havia conquistado muito além do que um dia eu imaginava ser possível conquistar.
Então em Dezembro de 2019 eu refleti como faço todos os anos e me perguntei, se eu pudesse ter feito diferente o que eu faria. O que eu me arrependo de não ter feito.
Olhando tudo que eu conquistei eu pensei, se eu não tivesse ouvido aquela vozinha eu teria compartilhado toda essa jornada e cumprido a minha missão de inspirar pessoas a serem e fazerem mais.
Agora não há mais desculpas, eu sou a prova viva que esse conteúdo transforma.
Esse vídeo não é para você que está escutando.
Esse vídeo é para aquela vozinha que dizia que eu não era bom o suficiente.
Eu tenho algo para te dizer: Eu não sou mais o seu refém.
E eu vou compensar todo esse tempo que você me deixou acorrentado transformando muitos Alans de 2015 em Alans de 2020 através de conteúdos como esse.
Se você que está assistindo quer a minha ajuda para matar as suas vozinhas interiores que te impedem de se tornar a sua melhor versão e de viver uma vida lendária, então esse canal é pra você!
É por isso que eu estou aqui, esse é o meu porquê, este é meu propósito.
Eu tenho um inimigo muito claro.
E esse inimigo se chama conformismo.
Se você está comigo nessa luta e quer conhecer as ferramentas, as técnicas, os livros e todo conhecimento que me trouxe até aqui.
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Cada curtida nesse vídeo é um soco na vozinha que me impedia de começar e eu espero que ela tome uma surra com a sua ajuda.
Se de alguma forma esse conteúdo te inspirou e te ensinou algo. Deixe um comentário dizendo de que forma você se sentiu inspirado, o que você aprendeu e qual voz na sua cabeça você gostaria que meus conteúdos ajudassem você a matar.
Este vídeo vai ficando por aqui e eu espero que este seja o primeiro de muitos vídeos.
E que o Alan de 2025 olhe para esse Alan aqui de 2020 e diga:
“Que orgulho de ti! Obrigado por ter começado essa jornada.
Agora nós somos milhares vivendo nossa melhor versão, vivendo uma vida que merece ser vivida, uma vida lendária. E você tem uma boa contribuição nisso.”
Que o Alan de 2025 tenha tanto orgulho do Alan de 2020, quanto o Alan de 2020 tem do Alan de 2015.
