#002 – Quem é você?

Nesse episódio 2, vamos falar sobre:

Quem é você?

Você realmente sabe quem é?

Nesse podcast, eu quero ajudá-lo a desconstruir o mito que você construiu sobre si mesmo e começar a ter clareza sobre quem você é de verdade.

Acredito que este podcast mexerá fortemente com suas crenças e com aquilo em que você acredita…

Isso pode ser um pouco desconfortável, mas acredite em mim:

Você começará a ganhar superpoderes se ficar até o fim, refletir e absorver o conteúdo que eu vou transmitir aqui para você.

Como assim, superpoderes, Alan?

Lao-Tsé, um pensador chinês, uma vez disse:

Aquele que domina os outros é forte, mas aquele que domina a si mesmo é ainda mais poderoso.

E o primeiro passo para se dominar é se conhecer.

O superpoder que eu falo se chama domínio próprio.

Dominar a si mesmo é ter controle sobre seus hábitos, controle sobre o que você pensa, controle sobre o que você fala, controle sobre como você age e, por último, uma influência maior sobre seus resultados.

Sem dúvida, uma vida onde você tem domínio sobre si significa uma vida mais feliz e uma vida de mais realizações.

Este podcast terá 3 níveis, cada nível simboliza um nível de profundidade do assunto e, no final, eu contextualizo os 3 juntos.

Bora começar?

NÍVEL 1

Vamos começar pelo básico e fazer um exercício.

Eu vou me apresentar para você e depois vou aguardar alguns segundos para que você se apresente para mim.

Sim, eu não vou conseguir ouvi-lo, pode falar em voz baixa ou apenas se apresentar mentalmente. Isso é importante para este exercício.

Vamos lá, eu começo:

Eu sou Alan Nicolas, esposo da Indi, CEO na NeoLife e empresário há quase 10 anos.

Agora é sua vez:

Pronto. Espero não ter interrompido você.

Como você deve imaginar, eu não consegui ouvi-lo, então vou supor que você disse algo parecido com o que eu falei.

Algo como:

Olá, eu sou fulano de tal, trabalho em tal empresa ou tenho tal profissão.

Normalmente é assim que nos apresentamos, falamos sobre rótulos, sobre referências.

Vou dar mais dois exemplos:

Meu nome é João Luiz, eu sou médico no Hospital Caridade.

Eu sou a Joana e sou designer na NeoLife.

Vamos começar pelos exemplos que eu dei.

João Luiz é médico e trabalha no hospital Caridade.

Joana é designer e trabalha na NeoLife.

Se ambos perderem o emprego, eles deixam de ser quem são?

Não, certo?

O João, continua João Luiz o médico.

A Joana, continua a Joana designer.

O mesmo serve para você, acredito que você continua sendo você, mesmo se sair da empresa que você está atualmente.

Concorda comigo?

Vamos avançar então.

João, Joana e você trocam de profissão.

João vira advogado, Joana escritora e você também muda completamente de profissão.

Você continua sendo você?

João e Joana continuam sendo João e Joana?

Sim. Né?

Sua profissão e onde você trabalha não definem o seu Eu.

E é bem provável que você já tenha trabalhado em diferentes tipos de empresas e tenha escolhido ao longo da sua vida diferentes tipos de profissão, mas você continua sendo você.

Agora vamos nos aprofundar…

Se eu começar a chamar o João Luiz de Matheus e a Joana de Eliza.

Eles mudam quem eles são?

Não, não mudam.

Agora deixa eu te contar uma história para você entender como isso é verdade.

Meu irmão se chama Jean Felipe.

Ele nunca foi chamado de Jean em casa, sempre foi Felipe ou Lipe.

Aos 7 anos, uma semana antes de começar as aulas eu lembro que eu e a minha irmã pegamos no pé dele que ele não ia mais ser o Felipe, agora ele ia ser o Jean.

Como você deve lembrar na escola a chamada é feita em ordem alfabética e eles chamam pelo primeiro nome.

Lembro até hoje que ele disse: Não, eu sou Felipe e eu não vou responder se me chamarem de Jean.

No primeiro dia, ele voltou frustrado, pois todos o chamavam de Jean, mesmo ele dizendo que seu nome era Felipe.

Uma semana depois, ele já havia aceitado ser chamado de Jean e assim foi até servir na aeronáutica. Lá, seu nome mudou para Lima Souza por três anos.

Ele nem se importou mais em mudar de nome.

Muitos de nós nos definimos pela nossa profissão ou formação, e muitos de nós somos muito apegados ao nosso nome.

Mas vamos refletir.

Seu nome provavelmente veio de um filme, uma novela, um livro ou apenas de uma febre do momento, como Enzo e Valentina.

E nada contra esses nomes, mas eles não definem quem você é.

Seus pais nem te conheciam quando te batizaram com um nome, era simplesmente algo que eles gostavam naquele momento.

E você carrega isso para toda a vida.

Em algumas culturas indígenas, o nome é trocado à medida que a pessoa cresce, baseado em seus feitos, profissão, colaboração com a tribo e personalidade.

O pequeno lobo, que ganhou esse nome por possuir uma marca de nascença na perna com formato de lobo, passa a ser o macaco saltitante por gostar de subir em árvores quando é criança. Quando adolescente, passa a ser chamado de raposa papuda por conseguir pegar coelhos de maneira furtiva e se gabar disso. Quando adulto, vira o grande lobo caçador por liderar as caçadas e prover alimento para toda a sua tribo.

Mas nós carregamos o mesmo nome para toda a vida e normalmente temos um grande apego a ele.

Se eu gritar o seu primeiro nome em uma multidão e ele não for muito exótico, é bem provável que muitas pessoas olhem para mim.

Ou seja, até como identificação ele não é muito eficiente.

Agora, em dezembro, meu amigo Allan Maiate estava me visitando e sempre que chamavam um de nós, não sabíamos quem estavam chamando.

E assim como aconteceu com meu irmão, se eu começar a te chamar de outro nome, é só uma questão de tempo até você se acostumar.

Pois o nome também não define quem você é.

Agora, desconstruímos uma parte superficial de quem você acredita que é.

Concordamos que se mudar o seu nome e sua profissão, você continua sendo quem você é.

Certo?

NÍVEL 2

Vamos para o próximo nível.

Agora, no nível 2, vamos aprofundar ainda mais.

Lembrando que estamos desconstruindo a imagem que você tem de si mesmo. E eu quero que você reflita sobre quem você é de verdade.

No nível 1, comentei que o nome e a profissão não definem quem somos.

Agora, quero começar o nível 2 fazendo uma pergunta um pouco estranha…

Que parte do seu corpo você acredita que é você?

Como assim, Alan?

Minha pergunta é exatamente essa.

Que parte do seu corpo você acredita que é você?

Talvez você me responda: “Eu sou todo o meu corpo”.

Isso tudo sou eu, desde os pés até a ponta do cabelo da cabeça.

Nós temos uma grande identificação de quem somos com nosso corpo.

E para entender melhor essa pergunta, vamos fazer outro exercício mental.

Digamos que eu queira transformá-lo em um ciborgue.

Como o Robocop, sabe? Meio humano, meio máquina.

Eu vou trocar seus olhos por olhos biônicos capazes de enxergar no escuro, ter visão raio-x e poder dar zoom até 3 km de distância.

Também vamos trocar suas pernas e braços e colocar um exoesqueleto acoplado diretamente em sua coluna para que você possa correr 3x mais rápido e levantar 20x mais peso.

Mas quanto de você posso remover antes que você pare de ser você?

Vamos tentar responder essa pergunta de outra maneira.

Bom, você sabe que você é feito de células.

As células não tem força de vontade, não tem uma missão de vida ou consciência que elas estão vivas ou seja, elas em si não pensam.

O seu corpo possui muitas, aproximadamente cerca de 37 trilhões delas.

Agora o quanto existe de você nelas?

Se você perder 10% das suas células, você deixou de ser 10% quem era?

Vamos olhar isso por outro ângulo.

Se você doar sangue ou um órgão, bilhões de células suas são capazes de sobreviver em outra pessoa, sem você, mas se tirarmos todas as suas células não existe um você.

Então você é suas células?

E com isso, voltamos para a pergunta similar à do ciborgue: quantas células ou quais células você pode perder antes de deixar de ser você?

Difícil de responder?

O propósito desse episódio é exatamente isso: fazer você refletir profundamente sobre quem você é.

Vamos lá!

Ainda estamos presos na questão de quanto é possível remover sem você deixar de ser quem é, com o objetivo de identificar onde você está aí dentro do seu corpo.

Mas para você mesmo chegar a essa conclusão, vou trazer alguns dados para que possamos fechar este nível 2 e partir para o nível 3.

Vamos falar um pouco dos ciclos de mudança que acontecem em nosso corpo.

Você já se perguntou por que a sola do seu pé não gasta tanto quanto a sola do tênis?

Ou por que sua pele não se desgasta como a roupa que fica por cima dela?

Na verdade, elas se desgastam. A diferença é que nosso corpo se renova constantemente, enquanto a roupa e o sapato não.

O livro “Life Unfolding” de James A. Davies fala com detalhes como esse processo acontece.

Nosso intestino, que está em constante atrito com a comida, se renova de 2 a 5 dias.

Em pouco mais de 2 semanas, toda a água do nosso corpo muda.

Isso acontece porque estamos sempre consumindo e expelindo água.

Como o nosso corpo tem 70% de água, isso quer dizer que ele muda 70% da sua composição a cada 2 semanas!

E tem mais… 98% dos átomos que compõem as células do nosso corpo são renovados todo ano. Isso acontece simplesmente porque nos alimentamos, bebemos e respiramos.

Para você ter uma ideia, em um período de 10 a 15 anos você é praticamente 100% substituído!

A exceção a isso são as células nervosas que quase nunca são trocadas e que, em grande parte, acompanham a idade que você tem. Essas células nervosas estão concentradas principalmente no seu cérebro, o que faz todo sentido biológico.

Ou seja, descobrimos duas coisas com essas informações.

1. Nós somos essencialmente um fluxo de moléculas com autoconsciência. Moléculas que se renovam e que, juntas, assumem uma forma, o corpo humano. E o seu eu só pode existir no estado presente. É o mesmo que acontece com um rio: se você entra nele agora e volta nele depois, o rio não será mais o mesmo porque os fluxos de água são diferentes.
2. O que você já deveria saber é que você deve estar no seu cérebro e sistema nervoso, pois é onde estão as células que são menos substituídas.

Com isso, conseguimos responder aquelas duas perguntas que eu fiz.

Quantas células ou quais células você pode perder antes de deixar de ser você?

Você perde quase todas as células do seu corpo nesse fluxo constante de mudança. As células que continuam acompanhando você ao longo da sua vida são as células do seu cérebro.

E isso já responde a pergunta do ciborgue.

Posso trocar tudo, desde que mantenha o seu cérebro.

Mas o seu EU não é definido pelo seu cérebro, e sim pelo que acontece dentro dele.

NÍVEL 3

E é sobre isso que vamos falar agora no nível 3.

O nível de consciência de quem você é.

Existem duas frases que eu gosto e que me fizeram refletir bastante sobre esse nível, o nível de quem nós somos. E essas duas frases estão conectadas.

A primeira frase é:

Eu não sou quem eu penso que sou, o que eu penso é quem eu sou.

Você pode dizer que é alegre, determinado, grato.

Mas se você vive reclamando, você não vai ser alegre, determinado e muito menos grato.

Na verdade, você é uma pessoa pessimista, que desiste fácil e que é ingrata.

Você pode dizer o contrário, mas a qualidade dos seus pensamentos define quem você é.

A segunda frase é:

Eu não sou quem eu penso que sou.

Eu não sou o que você pensa que eu sou.

Eu sou o que eu penso sobre o que você pensa que eu sou.

Nós somos animais sociais, estamos constantemente buscando amor e aceitação.

Logo, é muito importante o que os outros pensam sobre nós, é da nossa natureza.

E você pode até dizer:

“Alan, eu não estou nem aí para o que os outros pensam sobre mim.”

Mas você está completamente errado, e eu vou te mostrar agora.

Quem é a pessoa mais importante da sua vida?

Talvez você responda: seu filho, sua esposa ou esposo, sua mãe ou seu pai.

Agora me diz, você não está nem aí para o que essa pessoa pensa sobre você?

Não estou falando do que a sociedade ou pessoas desconhecidas pensam sobre você.

Estou falando da sua tribo, afinal, somos animais tribais.

Ao longo de dezenas de milhares de anos, nosso cérebro foi se desenvolvendo para performar em tribo.

Apenas recentemente, cerca de 5.000 anos, começamos a possuir grandes cidades.

E mesmo assim, foi apenas no século 19 que começamos a ter uma interação menos tribal.

Segundo uma pesquisa da Funders e Funders de 2019, 20% da força de trabalho do mundo está no campo. Eles possuem uma relação social muito parecida com nossos antepassados que viviam em tribo. Relacionando-se com os vizinhos, conhecendo as pessoas que estão ao seu redor.

Ou seja, você vive em uma sociedade que preza pelo individualismo e te diz para não se importar com a opinião dos outros, mas o seu cérebro se desenvolveu para fazer totalmente o contrário.

Apesar de gostar muito dessas duas frases e elas terem uma profundidade bem interessante, eu quero me aprofundar um pouco mais, pois elas não são suficientes para trazer clareza sobre quem você é.

Espero que você ainda esteja aí me escutando e que o seu cérebro não tenha fritado.

Eu sei, é muita informação e muita informação que frita os miolos.

Mas fica comigo que vai valer a pena.

No livro Sapiens do israelense Yuval Harari, escreveu:

O que nos faz humanos é a capacidade que temos de acreditarmos coletivamente em uma história, em uma ideia.

Nós acreditamos em histórias fictícias como dinheiro, países, empresas e por aí vai, entidades criadas apenas no campo da imaginação.

Alan, é claro que dinheiro, países e empresas existem.

Bom, esse assunto eu deixo para outro episódio.

Vamos focar aqui em primeiro desconstruir a ficção que criamos sobre nós mesmos, depois com tempo nós podemos desconstruir outras ficções também.

Então, voltando.

E o que nos faz humanos é a capacidade que temos de acreditarmos coletivamente em uma história, em uma ideia.

Agora, o que faz você ser você são as histórias que você conta repetidamente para si mesmo.

Você não é o seu passado, nem suas memórias.

Você é aquilo que você conta para si mesmo sobre elas.

E não é só isso, mas todo o resto.

Constantemente, estamos dando significado para aquilo que em si não tem significado.

Quantas vezes você já fez uma ação que, na hora, você nem notou, uma ação inofensiva como fazer uma brincadeira com um amigo, mas aquela pessoa ficou sentida com você?

Para você, era uma brincadeira positiva ou algo que você nem notou, mesmo que estivesse fazendo, mas aquela pessoa carrega histórias que ela conta para si mesma que fizeram ela dar um sentido negativo para a sua ação.

O seu EU é inteiramente baseado em um conjunto de ideias que são reforçadas pelas histórias que você conta para si mesmo.

Essa é a sua autoimagem, aquele que você realmente é. Um é entre aspas.

Pois é um estado e não algo permanente.

Se você já viu meus stories no Instagram, você percebeu que todos os dias eu leio um documento chamado Leitura Matinal.

Esse documento contém a minha essência, aquele que eu sou.

O meu conjunto de ideias traduzidos por missão, visão, zona de genialidade, paixões e outros itens.

Ideias, as ideias que formaram o Alan do presente.

Ideias que inclusive mudam.

Afinal, somos um fluxo de ideias.

“Alan, deixa eu ver se eu entendi, você supostamente descobriu quem você é, suas ideias no caso, e colocou em um documento.”

Se você é isso, por que você lê todos os dias?

Existe uma frase que eu não canso de repetir:

Você precisa ser mais lembrado do que ensinado.

Todo dia que eu leio aquele documento, eu reforço em mim quem eu sou.

Você já assistiu aquele filme “Como se fosse a primeira vez” com Adam Sandler, em que Lucy, a mulher loira, perde todos os dias a memória quando dorme?

Se você não viu, eu conto rapidinho.

Lucy sofreu um acidente de carro que a fez perder a capacidade de armazenar as informações do dia enquanto dorme. Assim, todos os dias ela acorda no mesmo dia anterior ao acidente de carro. Como personagem de Adam Sandler, ele tem que sempre criar lembretes para que, quando ela acordar, ela saiba quem ela se tornou.

Todos os dias ela precisa ser lembrada de quem ela é, não de quem ela foi. Isso ela sabe, mas de quem ela é no presente.

Algo muito parecido acontece conosco. É provável que aconteça exatamente sobre o conteúdo deste áudio com você. Você escutou até aqui, teve vários insights, vários momentos de expansão de consciência, de entender melhor quem você é. É bem provável que você acorde amanhã, conte as histórias antigas e continue igualzinho. A história que você vai contar talvez seja: “Aquele podcast foi legal, mas aquilo era uma viagem”. Isso aqui é a realidade. E aqui mora o perigo.

Você já aprendeu que você é as histórias que você conta para si mesmo. Quer mudar sua vida? Comece a contar uma história diferente a partir de agora.

Algumas pessoas acreditam que uma maneira eficiente de continuar vivo após a morte é através de seus filhos, pois estarão passando seus genes e seu nome de família adiante. Coitados, não entenderam nada. Você concorda comigo que quem define o EU não é o seu nome, certo? Logo, passar o nome da família não faz sentido para preservar quem você é. Você concorda que nosso eu está no cérebro, certo?

Os genes dos nossos neurônios sofrem cerca de 1.000 mutações ao longo da nossa vida. Ou seja, passar 50% dos seus genes adiante não é uma forma muito eficiente de fazê-lo.

Então, qual seria uma forma mais efetiva de permanecer vivo mesmo após a morte?

Eu vou dar 4 exemplos para você de pessoas que continuam vivas após suas mortes.

Quatro exemplos de pessoas totalmente diferentes que permaneceram vivas por meios diferentes.

John Lennon dos Beatles, através da sua música, suas ideias são espalhadas pelo mundo até hoje.

Ideias como as por trás de músicas como Imagine.

Shakespeare transmitiu suas ideias através de poemas.

Jesus Cristo não teve filhos, mas quantas cópias ele teve? Quantas pessoas tentam seguir seus ensinamentos e viver conforme suas ideias?

Aristóteles, através da filosofia, continua até hoje impactando milhares de vidas, como a minha. Eu estudo e aplico os ensinamentos estoicos de Aristóteles, logo ele continua vivo através de mim.

Lembre-se: nós somos um fluxo de ideias.

Agora você entende que você é um fluxo constante de mudança, tanto no seu corpo quanto na sua mente, pois você é definido pelas histórias que você conta para si mesmo.

Essas histórias mudam conforme nossa consciência se expande através dos conteúdos que absorvemos, dos livros que lemos, das conversas e dos podcasts como este que você está escutando.

Ou sejam o  nosso EU muda constantemente.

Em outras palavras o nosso EU morre constametne.

A vida é uma jornada que vence aqueles que aprenderem a morrer antes da morte.

Eu matei muitos Alans e vou matar muito mais.

Histórias que eu contava para mim mesmo, como:

– Pessoas não são confiáveis.
– Ter funcionários é só dor de cabeça.
– Para ganhar mais, vou ter que trabalhar mais.
– Eu sou assim. Sempre fui assim. Não vou mudar.
– Eu não sou bom o suficiente.

Essas histórias geravam Alans que eram incapazes de ir além, de ser, conquistar e contribuir mais. Eu enterrei e vou continuar enterrando versões de mim mesmo.

Não tenha medo de mudar! A mudança é um processo natural, mesmo que você não queira, você está mudando. Agora, entendendo tudo isso que eu falei, você tem um poder: o poder de direcionar essa mudança. E a chave você já possui, basta mudar as histórias que você conta para si mesmo.

Este podcast vai ficando por aqui. Obrigado por ter permanecido até o fim. Tenho certeza de que alguma semente de mudança eu consegui plantar em você.

Agora é sua vez de regar essa semente através da reflexão.

No próximo podcast, eu vou explicar como. Ele vai se chamar “A arte de aprender a morrer” e nele quero contar como mudar, de forma prática, as histórias que você conta para si mesmo.

Espero que, através dele, você também possa enterrar muitas versões de si mesmo.

Para criar este podcast, foram 8 horas escrevendo o conteúdo, fora todas as horas lendo livros e fazendo cursos, diversos conteúdos que eu comprimi neste podcast para você.

O que eu te peço em troca, se você gostou do conteúdo e ele te impactou de forma positiva, é que você faça parte comigo desse movimento.

Tire um print no seu celular do podcast e poste com a #vidalendaria.

Assim, mais pessoas poderão ter acesso a este conteúdo.

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Você encontra meu Instagram na descrição do podcast Vida Lendária. E se você quer ainda mais conteúdos como esse, também acesse meu blog e se inscreva aqui no podcast.

Este foi o Vida Lendária Episódio #2: Quem é você?

E através dele, agora você ficou um passo mais próximo de ter uma vida com mais conquistas, mais significado, uma vida que merece ser vivida, uma vida lendária.

Eu vou ficar por aqui e te vejo no próximo episódio.

Livros Recomendados:

Life Unfolding de James A. Davies

Vídeos Recomendados / Complementares:

O Paradoxo do Barco de Teseu explicado por Pedro Loss

Este vídeo abaixo acaba sendo um complemento ao de cima.

Escrito por,

Alan Nicolas

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