No final de 2016, estava tendo uma conversa com minha mãe sobre dinheiro e, em algum momento, comecei a falar sobre riqueza e crenças sobre dinheiro.
Então, eu disse: “Eu já sou milionário, você precisa primeiro ser para depois ter.
Ela ficou meio confusa e incrédula. Não a julgo por isso, pode subir um pouco contraditório você ser milionário sem ter 1 milhão.
Contudo, 1 ano e 4 meses depois que eu fiz essa declaração, minha conta bancária também confirmou o que eu havia dito.
Nesse episódio, quero explicar o que é ter uma mente milionária e como você também pode ter uma. Então, está preparado para começar a ter uma mente milionária?
Ahhh, o dinheiro. Para alguns, ele é um problema; para outros, a solução. Para alguns, ele é uma benção; para outros, uma maldição. Mas afinal, dinheiro é algo bom ou mau?
Sua relação com o dinheiro está diretamente conectada com suas crenças sobre ele. Sua ideologia religiosa, política e filosófica fala um pouco ou muito sobre como você deve tratar o dinheiro. Essas crenças podem ajudar ou atrapalhar.
Existem muitos cursos e seminários sobre esse assunto. Eu não vou conseguir cobrir um assunto tão amplo em apenas um episódio. Por isso, esse episódio vai ser focado em que eu acho essencial para a geração de riqueza:
A nacionalidade correta sobre dinheiro.
Eu acredito que se todas as pessoas fossem educadas financeiramente e não tivessem crenças limitantes sobre dinheiro, ou seja, uma mente voltada para a educação, nós viveríamos em um mundo muito mais abundante e com muito menos pobreza.
Talvez você discorde de mim.
Talvez você acredite que a solução é ter mais dinheiro e não mais educação financeira.
Eu já ouvi isso de muitas pessoas, inclusive de vários pais.
“Ah, se eu tivesse mais dinheiro, resolveria todos os meus problemas.”
Hummm…. Será?
Por experiência própria e por dados estatísticos, essa NÃO é uma solução.
Se você simplesmente, por um passe de mágica, ganhar mais dinheiro, isso não vai resolver os problemas relacionados a dinheiro que você já enfrenta hoje.
Parece contraditório, não é?
Você ganha mais dinheiro, mas isso não resolve seu problema com dinheiro.
Soa como algo contraintuitivo e é, mas fica comigo que você vai entender.
Se você está ouvindo este episódio, significa que você tem dinheiro suficiente para comprar um celular, um computador ou um carro, e também à internet. Logo, você já passou do nível da pobreza extrema. Portanto, dinheiro não é a solução para você, mas sim a mentalidade certa sobre dinheiro.
Mas se você está duvidando de mim, tudo bem, deixa eu expandir essa ideia então.
Mais dinheiro não é a solução
Se somamos todo o dinheiro do mundo, tanto físico quanto virtual, nas contas bancárias, existem hoje aproximadamente 37 trilhões de dólares americanos em circulação.
Se somarmos o valor de todo tipo de investimento, como casas, terrenos, ações, criptomoedas e tudo o que possa ser comercializado, passaria de 1,4 quatrilhões de dólares.
Se pegarmos esses 1,4 quatrilhões de dólares e dividirmos pelos 7,8 bilhões de pessoas que existem hoje no mundo, cada pessoa ficaria com cerca de 180 mil dólares, algo em torno de 810 mil reais com a cotação do dólar atual.
Vamos agora fazer um exercício de imaginação.
Imagine que existe alguma forma mágica de juntarmos todos esses recursos e então podemos dividi-los igualmente para todas as pessoas do mundo.
Vamos imaginar que essa organização que está separando esses recursos é livre de qualquer tipo de corrupção, são praticamente alienígenas e não vão cobrar nada por isso.
Também vamos ignorar todas as consequências desastrosas que isso causaria. É um exercício de fantasia mesmo, como Star Wars, ignorando leis básicas da física e condições básicas da biologia para poder deixar o enredo mais simples e fluído.
Vamos ignorar que uma vez que todos os recursos foram compartilhados, as empresas agora sem recursos e possivelmente sem força de trabalho PARAM de produzir. Começa a faltar alimentos, energia elétrica e gasolina. O governo, sem recursos, também não consegue manter os serviços básicos, que aqui no Brasil, apesar de precários, ainda funcionam, como o sistema de saúde e segurança. Vamos ignorar que tirar de quem tem para compartilhar com os outros seria roubo também. Vamos ignorar todas as consequências negativas disso.
Se isso acontecesse de uma forma milagrosa, você receberia um pouco de cada coisa: um pedaço de terreno, algumas criptomoedas chamadas altcoins, algumas ações, algum dinheiro no banco e um pouco de dinheiro em papel.
Para ser um pouco mais exato, aproximadamente 21 mil reais seriam em forma de dinheiro, cerca de 4 mil reais em dinheiro e 17 mil reais de forma digital na sua conta bancária.
O restante desses 810 mil seria em outros ativos e bens.
Ativos e bens que você provavelmente não iria querer.
O que você faria então?
Você iria querer trocar, negociar ou vender.
Essas ações de trocar, negociar e vender, começaram a separar os pobres dos ricos.
Alguns estudos apontam que em cerca de 5 anos, o dinheiro voltaria para as pessoas que já eram ricas antes e os pobres voltariam a ser pobres.
Eu, particularmente, acho que isso aconteceria muito antes.
Isso já acontece na vida real, é só observar como ganharam prêmios como a Mega Sena e reality shows que eram pobres voltam a ser pobres depois de ganharem milhões de reais.
Uma pesquisa feita com vencedores de prêmios milionários aqui no Brasil apontou que ⅓ dos ganhadores perderam 100% do que ganharam e o restante, com raras diferenças, apenas consomem o seu prêmio e não têm capacidade de utilizá-lo para gerar mais dinheiro.
E talvez você pense que isso só acontece no Brasil, mas acontece em todo o mundo.
Deixa eu dar alguns exemplos que acontecem no mundo afora:
Evelyn Adams foi premiada na loteria de New Jersey duas vezes, em 1985 e em 1986. A chance de vencer duas vezes na loteria é de uma em 17 trilhões, segundo o The New York Times, mas a sorte não foi suficiente para Evelyn não ter mais preocupa. Ela perdeu grande parte dos US$ 5,4 milhões ganhos em jogos de azar e hoje vive em um trailer no estado de New Jersey.
Em 1990, uma assistente de enfermagem americana chamada Rhoda ganhou US$ 13 milhões na loteria da Flórida. Rhoda jogou na loteria quando restava somente US$ 27 a ela e ao marido. Que sorte, não é? Ela precisava de dinheiro e agora tinha para o resto da vida.
Bom, não foi bem assim.
Os dois gastaram todo o dinheiro que ganharam até processamento processado por sonegação de impostos em 2006.
Quando foram presos, Rhoda e o marido já viviam na pobreza novamente.
A diferença é que agora, além de estarem presos, também devem 1,1 milhões de dólares para a receita americana.
Michael Carroll tinha 19 anos quando ganhou o prêmio de 9,7 milhões de libras em uma loteria da Inglaterra em novembro de 2002. Para você ter uma ideia, 9,7 milhões de libras equivalem a cerca de 26 milhões de reais, muito dinheiro, não é?
Mas Michael achou uma forma de torrar toda a grana.
Na casa que comprava com o prêmio, o britânico costumava dar festas regadas a bebida e sexo. Ele chegava a dormir com quatro garotas de programa por noite e gastava R$ 6 mil com cocaína todo dia, além dos gastos com prostitutas, bebidas e outras coisas. Em 2004, ele foi preso por cinco meses por abuso de drogas.
Mas ele não pensou só nele, ele também ajudou sua família. De fato, ele diz ter dado quase metade da fortuna para amigos e familiares.
Mas, ao que tudo indica, os familiares também torraram tudo, porque Michael foi trabalhar como lixeiro após gastar toda a grana.
E talvez você pense: “Alan, esses exemplos são muito banais, são de pessoas que não têm nada na cabeça. Se eu ganhasse uma bolada, seria bem diferente”.
Eu sabia que você ia pensar algo assim, então deixei os melhores para o final.
Vamos para outros 2 exemplos então de ganhadores da loteria:
Em 2002, Jack Whittaker foi o vencedor da loteria nos Estados Unidos.
Ele ganhou US$ 315 milhões, o maior prêmio já concedido pela loteria americana até 2002.
Jack não era pobre, ele já tinha uma boa quantia de dinheiro, pois era presidente de uma empresa no ramo da construção civil há 12 anos e já tinha um patrimônio de 17 milhões de dólares. Ou seja, era um homem que tinha sucesso como empresário e já havia conquistado uma boa fortuna.
Só que, após vencer na loteria, ele perdeu a cabeça.
Começou a esbanjar, torrando o dinheiro em festas, cassinos e prostitutas, e acabou se envolvendo em diversos escândalos.
Foi preso por dirigir embriagado e por ameaçar o dono de um bar.
Teve US$ 545 mil roubados de seu carro e, quando perguntaram o que ele fazia com esse dinheiro, ele respondeu: “Porque eu posso!”
Só com essa afirmação, percebe-se o orgulho e o ego inflado da pessoa.
Esse ego inflado fez com que ele esquecesse suas raízes e que a riqueza só é mantida se for bem administrada e se continuar gerando mais riqueza.
No final, uma mulher pediu o divórcio. A neta e o namorado dela morreram de overdose, em parte financiada com uma mesada de 2 mil dólares que ele dava para ela.
A filha também morreu por causas desconhecidas e hoje Jack está sem dinheiro e sem família.
Talvez você esteja pensando: “Bem feito! Queria só aprontar e não pensava nos outros.”
Mas talvez você esteja pensando que, se ganhasse todo esse dinheiro, ajudaria muita gente.
Jack doou 14 milhões de dólares para instituições de caridade e igreja, o que é mais do que 10% do que ele recebeu. Tirando impostos e impostos de pagamento à vista, os 315 milhões viraram 113 milhões. Acha que é só no Brasil que o governo assalta?
Essa foi a quantia que ele acabou recebendo do governo com os descontos, 113 milhões. Ainda assim, é muita grana, eu sei.
Além das doações para as instituições de caridade e igrejas, ele deu uma casa de 123 mil dólares para um atendente que vendeu o bilhete para ele, além de um Jeep Grand Cherokee e um cheque de 44 mil dólares.
Viu só como ele era um cara legal?
Eu mesmo não sei se faria isso. Afinal, ela estava só fazendo o trabalho dela. Ela não sabia que o bilhete era premiado, se não, ela teria comprado ele e não vendido para ele. Mas ele ficou grato e fez esse gesto por ela, o que eu acho, no mínimo, legal da parte dele.
Jack também ajudou vários familiares emprestando dinheiro, pagando boas mesasdas, dando casas e carros. Ele não ficou com a grana só para ele, ele também ajudou quem estava próximo a ele da forma que achava que era certo.
Não esqueça dos ensinamentos no episódio Herói ou Vilão.
Jack não era um vilão, apenas nutria alguns valores medíocres que o levavam diretamente para a mediocridade.
O dinheiro não é bom ou mau, é um potencializador, ele potencializa quem você realmente é.
Não é à toa que existe um ditado que diz: “O que vem fácil, vai fácil.”
Se você não construir uma base para sustentar o sucesso, uma hora ou outra ele colapsa e quanto maior a altura, maior a queda.
Jack tinha 17 milhões de dólares e uma família antes de ganhar na loteria.
Em 4 anos ele perdeu tudo, todo o dinheiro que tinha e sua família.
Quem garante que não aconteceria o mesmo com você?
Vamos para o nosso último exemplo…
Em 1988, Shefik Tallmadge ganhou US$ 6,7 milhões com um bilhete comprado com sua última nota de US$ 5 na loteria do Arizona.
Ele mudou de emprego, conseguiu um diploma de cientista político, casou-se e mudou-se para a Califórnia.
Após passar anos viajando pela Ásia e África, comprando carros esportivos e imóveis, ele se interessou pelo ramo de combustíveis.
Chegou a ser dono de quatro postos de gasolina, mas suas escolhas o levaram à falência em 2006.
Ué!?
Pera aí, ele parece ter feito tudo certo.
O que deu errado?
Se você começar a estudar sobre como grandes fortunas viraram pó, como eu fiz, você vai descobrir que o erro mais frequente é investir nas coisas erradas.
Não torrar a fortuna com drogas, prostitutas e cassinos é o básico.
Apesar do básico ser constantemente ignorado, não deixa de ser o básico.
Você precisa colocar muito esforço para torrar uma fortuna com isso, mas com um investimento errado pode ir bem rapidinho e de uma só vez.
Investir no lugar errado, no projeto errado, com as pessoas erradas é um erro que até mesmo pessoas extremamente inteligentes cometem.
Vamos pegar o Eike Batista como exemplo. Ele é um cara extremamente inteligente e um empresário muito mais experiente e preparado do que eu e provavelmente do que você que está me escutando.
Mas como ele quebrou?
Sempre que começo a achar que sei alguma coisa de negócio, eu escuto de novo uma entrevista onde ele fala do motivo que o levou a perder a fortuna que tinha.
Escute aí:
6m12 até 7m10
Muitas coisas precisam estar a seu favor ao tocar vários projetos ao mesmo tempo.
Além disso, você precisa conhecer a fundo tudo aquilo em que investe e nunca age quando está com medo, ganância ou impaciência.
Nós vivemos em uma economia globalizada, e o que acontece na China, nos Estados Unidos e em outros países impacta diretamente nossos negócios aqui no Brasil, mesmo que você tenha uma padaria ou seja um concursado.
Então, a forma certa de ver seu negócio, seu emprego e sua vida é como algo frágil que a qualquer momento pode colapsar.
Pois essa é a verdade de forma crua: sua vida é extremamente frágil e, se você é empresário, saiba que sua empresa também é; se você é empregado, saiba que seu emprego também é, mesmo que você seja um concursado ou um militar.
No momento em que entender isso, você vai tomar as ações considerando os melhores cenários.
Não estou dizendo que você não vai arriscar, mas você vai arriscar sabendo que as chances estão a seu favor e mesmo se der tudo errado, você ainda tem alguns planos de backup.
Eu sei, por exemplo, que andar de moto é extremamente perigoso, mas nem por isso eu deixei de andar.
Contudo, só o fato de saber que pilotar a moto é perigoso me faz ser muito mais cauteloso, evitando sair em horários de muito movimento, evitando acelerar mais do que é seguro e tentar fazer manobras agressivas. É essa mentalidade que você precisa ter sobre o dinheiro também.
Entenda que é muito fácil perdê-lo e quanto mais você perder, mais difícil é recuperá-lo.
Não é à toa que a regra número um de Warren Buffet, o maior investidor de todos os tempos, é “Nunca perca dinheiro” e a segunda regra dele é: “Nunca esqueça a primeira regra”.
Se você perde 50% do que você tem, agora você precisa que o que você tem renda 100% só para voltar ao patamar que estava antes.
Então, o que acontece é que as pessoas acabam assumindo mais riscos só para recuperar o que elas já tinham, mas como dessa vez foram movidas pelo medo e impaciência, é ainda mais fácil delas perderem todo o restante.
Vi isso acontecer com alguns amigos empresários, não é algo bonito de se ver.
Para fechar esses exemplos mostrando que mais dinheiro não é a solução, eu quero dar exemplo de familiares que foram ajudados por alguns amigos e conhecidos meus que geraram uma boa sorte.
Eu tenho um conhecido que veio de origem humilde que honrou a mãe dele com uma vida mais confortável.
Afinal, ela se doou tanto por ele.
Então, ele comprou um apartamento bem grande para ela na parte mais nobre da cidade e também deu uma mesada bem gorda para ela.
Em alguns meses, ela ficou depressiva, ela não se sentia merecedora daquilo.
Dar mais recursos, seja dinheiro ou algum tipo de luxo, para uma pessoa que não está com a mente preparada para receber isso é como dar uma pá para quem está no buraco ao invés de jogar uma corda.
A pessoa só vai se enterrar mais.
Eu tenho outro amigo que também veio de origem humilde que ajudou a parentada toda com uma mesada.
Ele pagou de 2 a 3 quartos mínimos para mãe, pai, irmão e dois tios.
Todos estavam em ruínas financeiras.
Um dos tios até se reergueu por um tempo, mas após perder o emprego se acomodou, os outros nem se mexeram.
Viram sangue-sugas, se acomodaram.
Ele achou que provendo o que considerou o suficiente para viver com o básico ajudaria eles a correr atrás como ele escreveu, mas infelizmente não funcionou assim.
Minha avó também fez isso, ela ajudou a vida toda o meu tio, ele tinha 40 anos e ainda morava com ela, sustentado por ela.
Quando ela faleceu, quem continuou sustentando ele foram minha mãe e minhas tias, por pena.
Tenho certeza de que você deve ter um caso desses na família ou conhece alguém que também tem.
Se você dá o peixe e não ensina como pescar, você cria um dependente, não um gerador de riqueza.
A verdadeira caridade, eu acredito, é ensinar a gerar riqueza.
Existe um provérbio chinês que diz:
“Se der um peixe a um homem faminto, ele fica alimentado. Se o ensinar a pescar, ele nunca mais vai sentir fome.”
Acabei me aprofundando bastante nos exemplos, mas acho que você conseguiu pegar a ideia central:
Mais dinheiro não é a solução.
Não foi a solução para ganhadores de loterias pelo mundo, não foi a solução para vencedores de reality shows, não foi a solução para os pais de gente rica.
Mais dinheiro é como dar o peixe, a pessoa vai consumir-lo, mas vai voltar a ter fome.
A solução é uma mentalidade milionária,
uma dieta orientada para a orientação,
uma mentalidade de geração e administração da riqueza.
O que faz uma pessoa enriquecedora são suas habilidades em produzir riqueza, por um lado, e pela sua habilidade em administrar a riqueza, por outro.
O que eu aprendi sobre uma mente próspera, sobre uma mente milionária, gerou riquezas não só para mim, mas também através dos meus negócios e direcionamentos, pude ajudar diretamente dezenas de pessoas a ganharem muito dinheiro, algumas ficaram ricas e outras milionárias.
Isso é o poder de uma mente milionária.
Ela não traz apenas autonomia para a pessoa que a possui, mas também para todos que aprendem e aprendem a jornada com ela.
E hoje eu quero que saia você daqui com a semente plantada para que cresça uma mente milionária em você.
Alan, como eu desenvolvo essa mente milionária?
Resumindo: você tem ideologias e modelos desejosos que te impedem de ter uma mente milionária, basta você trocar esses modelos e ideologias por novos, pelos mesmos que as pessoas prósperas possuem.
Ou seja, você precisa começar a pensar como uma pessoa que gera riqueza, que possui uma mente milionária.
E o primeiro passo para você fazer isso é aprender como essas pessoas pensam.
Você não precisa ter acesso a alguém com uma mente milionária para entender como ela pensa.
Se viver, melhor, porque você vai poder ver como ela se comporta no dia a dia, como ela interage com as pessoas, como ela lida com as dificuldades e detalhes pequenos que você só consegue notar convivendo com ela.
Se você tiver oportunidade, trabalhe até de graça para essa pessoa, porque o que você vai ganhar de conhecimento vai mudar a sua vida muito mais do que qualquer outro salário.
Contudo, a probabilidade maior é que você não tenha acesso a uma pessoa com uma mente milionária, pelo menos eu não tive.
Como você fez então, Alan?
Eu comecei com os livros.
Foi inclusive um livro que mudou totalmente a minha mentalidade, um livro chamado Trabalhe 4 Horas por Semana.
Ao longo dos anos, há duas coisas que costumam te impactar ao ponto de gerar mudança de verdade: os livros que você lê e as pessoas com quem você convive.
E essa afirmação é muito real.
Esse livro mudou tanto a minha mentalidade sobre trabalho e dinheiro que eu resolvi ler muitos outros livros.
Você provavelmente conhece essa história, porque eu já a contei no meu Instagram e comentei brevemente sobre ela no episódio um aqui no podcast Vida Lendária.
No dia 30 de dezembro de 2014, eu estava em uma praia chamada Pinhal, no Rio Grande do Sul. Não tinha muito o que fazer, não tinha internet, não tinha TV e eu havia baixado alguns livros para ler no iPad surrado que eu comprei na época por R$ 400. Era final de ano e eu não tinha lido nenhum
livro naquele ano, eu não era uma pessoa que gostava de ler.
Eu comecei a ler esse livro chamado Trabalhe 4 Horas por Semana, afinal, quem não quer trabalhar menos enquanto viaja pelo mundo como o Tim Ferriss desenha no prefácio do livro?
Eu comecei a ler e não consegui parar, o livro tem umas 400 páginas, mas eu finalizei no mesmo dia.
Esse livro me impactou tanto que eu li 128 livros ao longo do ano seguinte.
Claro que eu não absorvi todo o conteúdo desses 128 livros, eu estava lendo e escutando insanamente em busca de mais impacto como o livro do Tim Ferris me gerou e teve alguns que geraram esse impacto.
Se você me perguntar quais livros transformaram a minha maternidade pobre em uma mentalidade milionária, os 5 livros que eu te indicaria seriam:
1. Trabalhe 4 horas por semana
2. Os segredos da mente milionária
3. Quem pensa enriquecer
4. A ciência de ficar rico
5. Pai rico, pai pobre
Nessa ordem.
Fora isso, eu li diversas biografias como:
– Satisfação Garantida do criador da Zappos
– A Cabeça do Steve Jobs
– O estilo Bill Gates de administrar
– A Bola de Neve, biografia do Warren Buffet
– Elon Musk
Entre outras biografias.
As biografias me ajudaram a entender os modelos de pensamento dessas pessoas que alcançaram resultados que pouquíssimas pessoas no mundo conseguem ter.
Além disso, começou a assistir entrevistas com grandes empresários e ouvir palestras deles no YouTube.
Sempre que eu entendia um padrão, anotava e tentava colocá-lo em prática na minha vida.
Por exemplo, pessoas ricas em geral reclamam muito pouco ou nem reclamam. Logo, comecei a tentar reclamar muito menos. Toda vez que eu reclamava, associava essa reclamação à pobreza e uma vida de miséria. Logo, começou a parar de reclamar constantemente, como a maioria das pessoas de mentalidade pobre faz.
Outro exemplo é que pessoas ricas gostam de estar próximos de pessoas ricas. Aquele ditado “aves da mesma plumagem andam juntas” é verdadeiro. Então, associei-me a 5 associações empresariais na minha cidade e nas cidades próximas e comecei a participar dos encontros de jovens empreendedores.
Eu era o mais pobre e sentia muita vergonha. Chegava lá com minha moto Dafra 150 enquanto às vezes pessoas mais novas chegavam de Mercedes, BMW ou Porsche.
Era muito desconfortável para mim estar nesses grupos, pois eles falavam entre si de viagens internacionais e de experiências incríveis que eu jamais imaginaria que um dia vivenciaria.
Mas eu entendi que os ricos andam com os ricos e eu precisava andar com eles se eu quisesse mudar minha mentalidade.
Esses foram apenas dois exemplos. Descobrir mais de 40 comportamentos que pessoas com uma mentalidade milionária possuem e estou colocando-os na prática, mesmo alguns sendo bem desconfortáveis para mim no começo.
Mas então, Alan, qual é o segredo?
Quando comecei a refletir sobre como transformei minha maternidade pobre em uma mentalidade milionária, percebi que era algo simples, algo que qualquer pessoa que estivesse ouvindo este podcast poderia fazer.
Acho que é por isso que a maioria das pessoas não dá tanto valor a essas informações que estou passando aqui como deveria.
Se eu dissesse que tenho um segredo, algo que um mestre chinês me conto e, depois disso, tudo o que fiz começou a dar certo, talvez você pensesse: “Agora sim, é disso que
eu preciso.”
Mas a verdade é que não há segredo.
A informação está disponível e é de fácil acesso para todos.
O “segredo” é que existem pessoas que trabalham em prática essas informações e outras que simplesmente as ignoram.
Se você quer ter uma mentalidade milionária, então, a partir de hoje, estude ativamente sobre a supervisão e, mais do que isso, coloque realmente em prática tudo o que aprender.
Você precisa equilibrar estudo e prática como se estivesse remando em um caiaque.
Se você estiver em um caiaque e começar a remar apenas para a esquerda, você vai dar voltas e não vai ir muito mais longe de onde estava.
O mesmo acontece se você começar a remar apenas para a direita.
Estudo e prática são iguais.
Se você apenas estudar e não aplicar, você vai se tornar um obeso intelectual, esperará apenas julgando os outros da janela, aqueles que agirão.
Se você apenas agir, é bem provável que você também dê muitas voltas e não saia do lugar.
O ideal é unir estudos e prática. E assim como em um caiaque, remar cada vez de um lado para ir em linha reta.
Se a sua rota precisa de uma correção, então você rema um pouco mais de um lado, entendendo para onde está indo e que, naquele momento, precisa remar mais vezes daquele lado para corrigir a rota. Mas assim que para corrigida, volte a remar alternando entre a esquerda e a direita.
Às vezes, você vai precisar estudar mais do que praticar, outras vezes praticar mais do que estudar, mas, de uma forma geral, é importante manter o equilíbrio entre as duas coisas.
Sempre que aprender algo novo, coloque-o em prática o mais rápido possível.
Não espere o momento perfeito, coloque-o em prática o quanto antes.
Nem tudo o que você aprende vai servir para você, algumas coisas não cozinhar sentido para a sua realidade.
Cada pessoa é um indivíduo único, com uma história única, com anseios únicos e habilidades únicas.
Não existe uma receita de bolo pronta. Algumas coisas que funcionaram para mim podem não funcionar para você. Por isso, é importante seguir o seu próprio caminho.
No entanto, existem princípios que costumam não mudar quando se trata de riqueza, princípios que se provaram ao longo do tempo.
E quero que você saia consciente sobre eles deste podcast e os coloque em prática em sua vida, se ainda não o fez.
Dos cinco livros que mencionei, todos eu li mais de uma vez. Como sempre digo:
Você e eu preciso ser mais lembrados do que ensinando.
Então eu releio para reaprender os valiosos ensinamentos deles.
Eu já li “O Quem Pensa Enriquece” 4 vezes, “Trabalhe 4 Horas por Semana” 5 vezes e “Segredos da Mente Milionária” 12 vezes.
Sim, eu já li “Segredos da Mente Milionária” 12 vezes, e é incrível, porque cada vez que eu leio ou escuto novamente, aprendendo algo novo.
É como se minha mente não estivesse pronta para receber aquela informação, então eu simplesmente a ignorava e, quando lia novamente, mais uma coisa se desbloqueava.
É um livro pequeno, com apenas 182 páginas, e se você não gosta de ler, pode digitá-lo no YouTube ou no Spotify e ouvi-lo em cerca de 7 horas.
Recomendo fortemente que você o leia e releia, como eu fiz, assista a entrevistas com T. Harv Eker, assista a resumos animados no YouTube, mas, acima de tudo, coloque em prática seus ensinamentos.
Para garantir que você tenha contato com esses ensinamentos e tenha uma ideia do que encontrará, vou comentar sobre os 3 primeiros arquivos de riqueza da mente milionária que você encontrará no livro:
1º – As pessoas ricas acreditam na seguinte ideia: “Eu crio a minha própria vida”. As pessoas de mentalidade pobre acreditam na seguinte ideia: “Na minha vida as coisas acontecem”.
Existe uma música que retrata a mentalidade pobre, chamada “Deixa a vida me levar”.
Preste atenção neste trecho:
“A coisa não sai do jeito que eu quero
Também não me desespero
O negócio é deixar rolar
Aos trancos e barrancos, lá vou eu!”
Essa é a letra original da música.
“Negócio é deixar rolar”, “trancos e barrancos” – não conhecer esse espírito entre as pessoas que gerou riqueza.
Se fosse uma música de alguém com mentalidade milionária, seria algo como:
O negócio é deixar rolar
O negócio é tentar de novo
Aos trancos e barrancos, lá vou eu!
Mais forte e preparado, lá vou eu!
Pessoas com uma mente milionária assumem compromisso com o sucesso.
Elas assumem a responsabilidade por tudo o que acontece em suas vidas.
Já as pessoas pobres enfrentaram sua esperança em jogos de azar, como a mega sena, e usam roupas douradas no ano novo para atrair dinheiro, achando que sua vida vai melhorar magicamente.
Eu acho contraprodutivo colocar a esperança na aleatoriedade. Prefiro colocar minha energia e expectativas em algo que eu possa controlar, mensurar, corrigir quando der errado e avançar.
Quando você erra na mega sena, o que você aprende? Que não vai jogar esses números de novo? Não, porque é aleatório e você não tem ideia do que vai acontecer.
“Ah, Alan, mas é baratinho e eu tenho uma chance de ganhar muito dinheiro.”
Primeiro, em que parte você não entendeu que mais dinheiro não é a solução?
Segundo, jogue um jogo em que você tenha mais probabilidade de ganhar. Existem vários jogos em que você tem mais chance, como o empreendedorismo, que deu certo para mim.
Dá certo para 20% das pessoas que tentam, ou seja, 1 a cada 5 pessoas se tornam empreendedoras com sucesso, enquanto apenas 1 em 50 milhões acertam na mega sena.
E o melhor de tudo é que empreendendo você melhora, e mesmo se você quebrar, pode aprender com os erros e não cometê-los novamente. Já jogando na mega sena, você não aprende nada quando não ganha.
Muitas pessoas também cuidaram de sua esperança de uma vida melhor em simpatias. Aprenda uma coisa: simpatia para ficar rico se chama trabalhar com intensidade, de uma forma inteligente, com a mentalidade e as crenças certas. O resto é papo furado.
A cor da sua cueca ou calcinha não vai te trazer dinheiro, independente dos dados em que você a usar.
Enquanto você coloca sua esperança em coisas que não estão no seu controle, você vai continuar pobre. Enquanto continuar se vitimizando e colocando a culpa no patrão, no governo, na economia ou em qualquer outra coisa que esteja culpando, você vai continuar tendo uma vida miserável.
Lembre-se: uma pessoa com uma mente milionária é criadora de sua própria realidade.
2º – As pessoas ricas entram no jogo do dinheiro para ganhar. As pessoas de mentalidade pobre entram no jogo do dinheiro para não perder.
Pessoas de mentalidade rica têm sede por risco calculado, pois sabem que estabilidade é apenas uma ilusão e uma ilusão que custa caro.
Elas assumem mais responsabilidades no trabalho, criam empresas, lançam produtos, investem em ações, dão a cara para bater. Elas arriscam e, por isso, obtêm um retorno proporcional.
Enquanto isso, quem tem uma mentalidade pobre ou de classe média joga para não perder. Investe na poupança porque é “seguro”. Fica no mesmo emprego por anos com medo de tentar algo melhor e “perder tudo”. E assim ficam estagnadas, escravas de um falso senso de segurança.
Como Flávio Augusto repete várias vezes: estabilidade não existe.
E o momento que vivemos agora em 2020, com a pandemia do coronavírus, é a prova viva disso.
3° – As pessoas ricas assumem o compromisso de serem ricas. As pessoas de mentalidade pobre gostariam de ser ricas.
Quem não gostaria de ser rico?
Todos gostariam, mas poucos se comprometem com isso.
Tornar-se rico é uma escolha.
Pode levar 2 anos, 5 anos, 10 anos ou 20 anos.
Mas todas as pessoas que eu estudei e que se comprometeram em se tornar prósperas, em algum momento, alcançaram.
No meu caso, levei menos de 3 anos para sair do negativo e alcançar a liberdade financeira.
Uma frase de Bill Gates que eu gosto é:
“Se você nasceu pobre, não é culpa sua. Mas se você morrer pobre, a culpa é sua.”
Conheci muitas histórias de superação e posso afirmar com muita ocorrência que, para grande parte das pessoas, a pobreza é uma escolha.
E se você está ouvindo este podcast, pode ter certeza de que, na sua vida, a pobreza é uma escolha. Você pode escolher continuar como está ou se comprometer em ficar rico.
4º – As pessoas ricas pensam grande. As pessoas de mentalidade pobre pensam pequeno.
Jorge Paulo Lemann já dizia: Pensar grande e pensar pequeno dá o mesmo trabalho.
Então, por que as pessoas continuam pensando pequeno?
A resposta é simples: elas não querem se frustrar.
As pessoas têm medo de ter expectativas altas e não alcançá-las.
Elas têm medo de que dê muito trabalho, muita dor de cabeça.
Mal sabem elas que um projeto grande não necessariamente vai dar mais trabalho.
No começo deste ano, eu estava voltando do escritório e vi várias pessoas na parada de ônibus esperando o ônibus.
Lembrei-me da época em que eu pegava dois ônibus, um trem e caminhava mais 25 minutos para chegar em um trabalho que eu detestava e ganhava muito pouco.
Eu perdia cinco horas do meu dia só no trajeto, pegando ônibus e trem lotados todos os dias.
No verão, era tão abafado dentro do ônibus que chegava a desmaiar duas vezes. Em uma delas, precisei ser atendido no hospital com pressão baixa.
Ser empresário dá trabalho, mas, sinceramente, minha vida era muito mais difícil quando eu era pobre.
Comentei com minha esposa sobre isso e refletimos: se as pessoas sabiam como pensar pequeno gera trabalho, elas pensariam grande por preguiça.
É como aquele ditado diz: quando a cabeça não pensa, o corpo padece.
Grave isso: pensar pequeno custa muito mais caro do que pensar grande.
5° – As pessoas ricas focam nas oportunidades. As pessoas pobres focam nos obstáculos.
Todas as coisas com as quais nos deparamos ao longo da vida possuem um lado negativo e um positivo. O que faz a diferença entre a mente milionária e a mente pobre é a maneira como enxergam as coisas.
Você pode ver o copo meio cheio ou meio vazio.
A forma como você vê é uma questão de escolha.
Pessoas milionárias veem oportunidades em tudo que encontram. Já as pessoas pobres focam apenas nos obstáculos, se preparando como vítimas na história.
Elas simplesmente não conseguem enxergar as oportunidades que estão diante delas e estão sempre atuando empecilhos, como se não fossem capazes de conseguir por algum motivo.
Você já deve ter pessoas conhecidas que estão sempre se vitimizando, achando que o mundo conspira contra elas e que tudo está sempre dando errado.
6º – As pessoas ricas admiram outros indivíduos ricos e bem-sucedidos. As pessoas de mentalidade pobre guardam ressentimento de quem é rico e bem-sucedido.
Principalmente aqui no Brasil, isso é muito forte.
O rico, o bem-sucedido, o empresário são vistos como vilões, como exploradores.
Se você não admira as pessoas que alcançaram o sucesso e, de alguma forma, como se supõe, você nunca será bem-sucedido, pois seu subconsciente trabalhará para que você não se torne alguém que você não admira.
Quando eu era pobre, eu ouvia coisas dos meus amigos como:
Nossa, aquele é podre de rico.
Tu viu o carrão que o cara tem? Deve ser traficante.
Rico tem que se fuder mesmo.
Aquele lá rico ficou porque fez algo errado.
Eram sempre frases negativas sobre as pessoas que tinham dinheiro.
Inclusive, já ouvi muita coisa de antigos amigos depois que obteve sucesso financeiro.
E aí, ganhou na mega sena?
Assaltou um banco?
As pessoas costumam olhar de forma pejorativa para aqueles que conquistam a proteção. Não seja essa pessoa.
Já falei sobre 6 arquivos do livro. Nos próximos arquivos da riqueza, vou apenas citá-los e você poderá se aprofundar na leitura do livro.
7º – As pessoas ricas procuram a companhia de indivíduos positivos e bem-sucedidos. As pessoas de mentalidade pobre buscam a companhia de indivíduos negativos e frustrados.
8º – As pessoas ricas gostam de se promover. As pessoas de mentalidade pobre não apreciam vendas nem autopromoção.
9º – As pessoas ricas são maiores do que seus problemas. As pessoas de mentalidade pobre menores são do que seus problemas.
10º – As pessoas ricas são excelentes recebedoras. As pessoas de mentalidade pobre são péssimas recebedoras.
11º – As pessoas ricas preferem ser remuneradas por seus resultados. As pessoas de mentalidade pobre preferem ser remuneradas pelo tempo que dependem.
12º – As pessoas ricas pensam “Posso ter as duas coisas”. As pessoas de mentalidade pobre pensam “Posso ter uma coisa ou outra”.
13º – As pessoas ricasm focalizam seu patrimônio líquido. As pessoas com deficiência mental focam seu rendimento mensal.
14º – As pessoas ricas administram bem seu dinheiro. As pessoas de mentalidade pobre administram mal seu dinheiro.
15º – As pessoas ricas fazem seu dinheiro trabalham para elas. As pessoas de mentalidade pobre trabalham duro pelo dinheiro.
16º – As pessoas ricas envelhecem apesar do medo. As pessoas de mentalidade pobre deixam-se paralisar pelo medo.
17º – As pessoas ricas aprendem e se aprimoram o tempo todo. As pessoas de mentalidade pobre acreditam que já sabem tudo.
Além desses 17 arquivos da riqueza do livro “Os segredos da mente milionária”, escrito por T. Harv Eker, você também encontrará muitas outras lições nos livros que eu citei.
Todas elas são de extrema importância para a fundação da sua mente milionária.
Outra dica que eu deixei aqui é estudar também através de autoridades no assunto. Aqui no Brasil, temos o Thiago Nigro do Primo Rico, Natalia Acuri, Pablo Marçal e muitos outros que têm um conteúdo de excelente qualidade.
Lembre-se do ensinamento número 17: pessoas ricas se aprimoram o tempo todo.
Eu já sei bastante sobre finanças e investimentos. Já fiz mais de 10 cursos só nesse tópico, mas ontem desejei de comprar outro curso de investimentos para me aprimorar ainda mais.
Estou sempre investindo em conhecimento, sempre estudando, sempre me aprimorando.
Esse caminho é contínuo. Pessoas de mentalidade milionária estão sempre cognitivas, pois as coisas não param de evoluir.
Tudo está sempre mudando e você precisa estar continuamente se adaptando.
Então, para resumir o que falamos até aqui:
1. Mais dinheiro não é a solução.
2. A solução é uma mente milionária, uma mente próspera.
3. Você consegue ter uma mente milionária modelando pessoas que já alcançaram resultados que você deseja alcançar. Para isso, você precisa estudar sobre elas, ler os livros que elas escrevem, ouvir entrevistas com elas e, se possível, andar com elas.
Lembre-se dos ensinamentos do episódio 2.
Você é as histórias que conta para si mesmo. Comece a contar diferentes histórias sobre o dinheiro.
Comece a mudar as ideologias que não lhe servem mais e que o impedem de ter uma vida com mais autoridade financeira.
E para finalizar, quero saber que modelar hábitos milionários é uma parte muito significativa na construção de uma mente milionária, mas você não será bem-sucedido se não dedicar tempo ao autoconhecimento.
Se eu precisasse colocar uma perspectiva nisso, acredito que creditaria 50% em hábitos milionários e 50% em autoconhecimento.
Você precisará fazer um trabalho de autoconhecimento profundo para identificar crenças limitantes e eliminá-las.
Além disso, a criação de riqueza está diretamente ligada à geração de valor…
…e você precisará se conhecer o suficiente para saber onde é ruim.
Sim, você é ruim em mais coisas do que é bom e reconhecer isso.
Na maioria das coisas, é ruim; em algumas coisas, é bom; em muito poucas, é excelente; e em uma ou duas coisas, é genial.
Existem 4 zonas:
A zona de incompetência (zona de merda):
Você tem dificuldade para executar, mesmo se esforçando.
Algo que claramente outra pessoa faria melhor que você.
Ou seja, aqui você só faz merda.
Apesar disso, muitas pessoas ficam presas aqui, seja por orgulho ou por alegria mesmo.
A zona de competência (zona de mediocridade):
Você consegue executar uma atividade, mas não melhor do que outra pessoa.
Aqui é onde a maioria das pessoas está, elas não são ruínas ao ponto de precisarem ser demitidas ou falirem seus negócios, nem boas o suficiente para serem promovidas ou fazerem suas empresas crescerem.
Elas simplesmente entregam o que precisa ser entregue.
Execute o que precisa ser executado.
A zona de excelência (zona do extraordinário):
Aqui você está fazendo algo que você é muito, muito melhor do que as outras pessoas.
Você se destaca facilmente e gera tanto valor que você naturalmente é promovido no seu trabalho ou consegue expandir seus negócios.
Pois você está produzindo com excelência, gerando muito valor e às vezes muito mais rápido do que pessoas operando a mesma função em outras zonas inferiores.
É nessa zona que operam as pessoas que ganham muito dinheiro e possuem trabalhos que geraram reconhecimento e orgulho.
Agora existe uma quarta zona.
A zona de genialidade (zona lendária):
Nessa zona você soma as vantagens de seus talentos naturais, com algo que você é apaixonado e que também gera um valor intrínseco e extrínseco.
Quando isso acontece, você entra em estado de fluxo facilmente.
Posso até dizer que quando você atua na sua zona de genialidade, você tem uma vantagem injusta com os outros.
Porque ninguém à sua volta consegue te alcançar, você é simplesmente de longe o melhor.
Para o ficar jogo um pouco mais difícil, você precisa competir em um jogo maior, onde você vai encontrar outras pessoas que também estão presentes na zona de genialidade.
Quer um exemplo?
Pensa no Michael Phelps, que possui 37 discos mundiais, competindo com os vizinhos.
Eles não têm nem graça.
Ele opera na sua zona de genialidade, agora será que ele teria sucesso como jóquei profissional?
Com 1 metro e 93 cm de altura isso seria bem difícil, uma vez que em corrida de cavalos você precisa ser pequeno e magro para ter menos peso no cavalo e você será mais rápido.
Imagina que dispensar seria colocar o Neymar para competir em uma prova de natação com o Michael Phelps.
Mesmo que Neymar tenha treinado muito, Phelps tem características físicas comprovadas que o mantêm em vantagem sobre a maioria de seus competidores profissionais de natação.
Em outras palavras, é a união de características herdadas com algo que ele é apaixonado.
Pode parecer boba a comparação que fiz entre Neymar e Phelps, mas a maioria das pessoas percebe que não é boa em algo e continua assim.
Elas continuam operando em suas zonas de mediocridade quando poderiam operar em suas zonas extraordinárias ou lendárias e gerar suas contribuições máximas.
Uma pessoa que atua em sua zona lendária gera tanto valor que é impossível não colher frutos disso.
Às vezes, esses frutos serão fortunas, como no caso de grandes empresários e grandes esportistas. Outras vezes, é um legado humanitário ou espiritual.
São essas pessoas que deixam sua marca no mundo e você pode ser uma delas.
Sua energia é limitada, pare de colocá-la em nenhum lugar errado.
Comece a ser lendário, comece a operar em sua zona de genialidade.
E como descobrir minha zona de genialidade, Alan?
Isso é fácil, basta ouvir o próximo episódio aqui do Vida Lendária. Nele, vou explicar como encontrar sua zona de genialidade e como você pode atuar na Zona Lendária.
Este episódio termina aqui. Se você acredita que ele contribuiu de alguma forma para que você seja mais próximo de ter uma mente milionária, compartilhe-o com alguém que também se beneficiará com esse conteúdo.
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Obrigado por estar aqui comigo mais uma vez e não se esqueça: busque uma vida lendária!
Referências:
Quanto dinheiro existe no mundo?
Sites de referência:
https://www.rankred.com/how-much-money-is-there-in-the-world/
http://dodandrea.com/economia/quanto-dinheiro-existe-no-mundo/
https://insh. world/science/what-if-money-was-igually-distributed/
Vencedores de prêmios que perderam tudo:
https://en.wikipedia.org/wiki /Jack_Whittaker_(lottery_winner)
Ricos que quebraram:
https://www. infomoney.com.br/carreira/de-eike-a-madoff-10-bilionarios-que-quebraram/
