#003 – A arte de aprender a morrer

Sabe o que é mais estranho nas pessoas?

Elas pensam sempre ao contrário:

Têm pressa de crescer e, depois, suspiram pela infância perdida.

Perdem a saúde para ter dinheiro e, logo em seguida, perdem o dinheiro para ter saúde. Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente e, assim, não vivem nem o presente nem o futuro.

Vivem como se não fossem morrer nunca e morrem como se não tivessem jamais vivido.

Se você realmente quer ter uma vida nova, uma vida com mais propósito, mais realizações, uma vida que mereça ser lembrada… você realmente quer ter uma vida lendária?

Então, você precisa aprender a morrer e é sobre isso que vamos falar neste episódio.

No episódio passado, que levou o nome de “Quem é você?”, nós desconstruímos juntos a sua identificação com rótulos, com seu corpo e com quem você pensa que é.

Para isso, nós descemos 3 níveis de consciência da sua identificação com o EU.

Existem muitos outros níveis, mas esses são suficientes para você entender uma mensagem central:

Você é um fluxo.

Um fluxo de rótulos, um fluxo de átomos, um fluxo de pensamentos.

Você está constantemente mudando, quer você queira ou não.

É importante que você tenha entendido e aceitado esse conceito.

Se você ainda não entendeu ou ainda possui dúvidas, retorne a um episódio anterior e escute novamente o episódio 2.

Caso você ainda não tenha escutado o podcast 2, eu recomendo que você o escute, pois essa é uma continuação prática do conteúdo do episódio passado.

Eu também postei um artigo no meu blog chamado “Quem é você”, com a transcrição do áudio e os links de referência dos estudos para você se aprofundar no assunto, se assim quiser.

Para acessar o blog, basta digitar [alanicolas.com](http://alanicolas.com/) com apenas um “N”.

Alan Nicolas.com

Bom, preparado para começar a aprender a morrer?

Em fevereiro de 1971, uma série chamada “Longstreet” foi transmitida pela TV americana ABC. Nela, Bruce Lee, interpretando o instrutor de artes marciais Li Tsung, fez duas citações que estão diretamente conectadas com o nosso episódio.

A primeira citação é:

“Esvazie sua mente, seja sem forma, sem contornos, como a água.

Você coloca água em um copo, ela se torna o copo.

Você coloca água em uma garrafa, ela se torna a garrafa.

Você coloca água em uma chaleira, ela se torna a chaleira.

A água pode fluir, ou ela pode destruir.

Seja água, meu amigo.”

O que Bruce Lee falou em ser como a água é exatamente aceitar esse estado líquido que somos. Nós somos um fluxo e no momento que entendermos isso, vamos entender que como a água podemos assumir qualquer formato, assumir outros rótulos. Não somos presos ao que achamos que somos.

A conversa continua e ele chega em outra citação que ficou famosa:

“Como todo mundo, você procura aprender como vencer, mas nunca como perder — como aceitar a derrota. Aprender a morrer é se libertar da morte. Então, quando amanhã chegar, você precisa se livrar da sua mente ambiciosa e aprender a arte da morte.”

Quando eu li essas duas falas dele as duas estavam conectadas exatamente como esse conteúdo que estou passando para vocês.

Primeiro ele falou sobre ser como a água, ser em um estado líquido, ser o fluxo.

Depois ele falou sobre aprender a arte da morte.

Exatamente como eu tinha organizado o conteúdo do episódio 2 e do episódio 3.

Uma coincidência bem interessante.

Talvez não seja apenas uma coincidência, talvez esse seja o processo natural.

Primeiro aceitar que você é a mudança, que você nunca é, você sempre está.

Você não é gordo. Você está gordo.

Você não é pobre. Você está pobre.

Você não é indisciplinado. Você está indisciplinado.

Você não é ansioso. Você está ansioso.

Você não é uma pessoa triste. Você está triste.

Talvez se simplesmente começarmos a aceitar que não somos, nós estamos, seja o suficiente para uma grande mudança.

E o que vem depois?

Vem a morte, e não estou falando da morte que você deve estar pensando.

Não é a morte em que seu coração para de bater.

Estou falando da morte da sua identificação com quem você acredita que é.

Confuso? Vamos fazer um exercício de memória…

Eu quero que você reflita comigo se isso já aconteceu com você:

Você tem amigos com quem adorava conversar, mas depois de um tempo, ao encontrá-los novamente, parecia que algo tinha mudado.

Você não se conectava mais com eles e, por algum motivo, o assunto que estavam falando não lhe interessava mais, mas antes era tão legal sair com eles, era tão divertido conversar com eles.

Algo estava diferente. No começo, talvez você não soubesse se era você ou eles, mas algo tinha mudado.

Então, aos poucos, você percebe que aqueles assuntos eram os que vocês conversavam, mas agora você não vê mais sentido em ficar falando sobre aquilo.

Não faz sentido ficar falando durante horas sobre a vida das outras pessoas, sobre um time de futebol ou sobre coisas do passado.

Isso aconteceu várias vezes comigo.

Tive muitos grupos de amigos que adorava sair, mas que, depois de um tempo, não faziam mais sentido para mim. Os assuntos não me interessavam mais e a forma como eles pensavam me incomodava.

Em algum momento, eu me identifiquei com aquilo, logo em algum momento, fui como eles.

O que mudou?

Aquela versão de mim morreu.

É bem provável que você já tenha morrido algumas vezes, só não tem consciência disso.

Existe uma frase que eu gosto muito e não lembro o autor, mas ela é mais ou menos assim:

“As pessoas mais interessantes que conheço são aquelas que mais se reinventaram ao longo da vida.”

E agora você vai entender que o reinventar dessa frase significa: as pessoas que mais morreram ao longo da vida.

Se você pegar uma foto sua antiga de 5 ou 10 anos atrás, você vai notar que algumas coisas mudaram.

Seu visual provavelmente mudou.

Há 8 anos, eu gostava de usar camisetas com estampas grandes das marcas. Adorava sair com um símbolo da Nike ou Adidas que quase fazia a volta na camiseta. Usava calças jeans cheias de bolsos, um cinto XXL de tecido caindo sobre a calça, um tênis grande de skatista e uma munhequeira no braço esquerdo. Eu me sentia o máximo com essa roupa.

Hoje, se eu vestisse esta roupa, ninguém me reconheceria à primeira vista. Não estou dizendo que vestir uma roupa sem estampa, calça jeans sem bolsos e uma bota é uma evolução. Longe disso. Mas é um exemplo claro de que eu mudei.

As roupas são apenas uma expressão externa da nossa identidade.

Além das minhas roupas, muita coisa mudou para você nos últimos 8 anos.

Se você aprender a morrer de forma consciente e intencional, não precisará esperar 5 ou 10 anos para se tornar sua próxima versão.

Você pode se tornar sua próxima versão em 6 meses, talvez até menos.

Qual é a sua próxima versão?

Uma pessoa que vive mais no presente e tem menos ansiedade.

Uma pessoa mais grata e menos reclamona.

Uma pessoa mais corajosa.

Uma pessoa com mais iniciativa.

Uma pessoa disciplinada.

Uma pessoa com propósito.

Uma pessoa mais humilde.

Uma pessoa mais saudável.

Uma pessoa mais humana.

Eu não sei qual é a sua próxima versão.

Mas eu posso te dizer como chegar lá.

Aqui começa a sua jornada prática rumo a uma vida lendária.

Hoje eu vou te ensinar o COMO.

Todos os próximos episódios vão reforçar essa jornada.

O caminho será doloroso, matar sua versão atual não será fácil.

Afinal, estamos falando de você.

Estamos falando da sua identidade, do seu eu.

Mas como é possível fazer isso?

Vamos lá… O primeiro passo é expandir sua consciência.

É ouvir podcasts como este que você está estudando.

É assistir a vídeos no YouTube que vão contra suas crenças atuais sem julgamento.

Por exemplo:

Você é a favor de Bolsonaro? Ouça os argumentos de um esquerdista inteligente.

Você é a favor de Lula? Ouça os argumentos de um direitista inteligente.

Sim, existem pessoas inteligentes na esquerda.

Sim, existem pessoas inteligentes na direita.

Você ficará surpreso com a forma como isso ajuda a expandir seus horizontes.

Este foi apenas um exemplo, outro exemplo é:

Se você é cristão, assista a um vídeo de um ateu inteligente.

Se você é ateu, assista a um vídeo de um cristão inteligente.

Isso vai ajudar a quebrar um pouco a ideologia que você tem em sua mente.

A ideologia é algo extremamente prejudicial e vou gravar um podcast futuro só sobre ela.

Esse exercício é bem desconfortável, acredite em mim.

Falo por experiência própria. Eu faço isso pelo menos umas 3x por mês.

Assisto conteúdo contrário de uma ideologia que tenho.

Isso ajuda a quebrá-la e a expandir minha consciência.

Por exemplo:

Atualmente, acredito muito em meritocracia e empreendedorismo, então, de vez em quando, assisto a vídeos que vão contra isso para poder expandir minha consciência e talvez até mudar de opinião.

Mas Alan, eu sei que estou certo, por que assistir ou escutar alguém que eu sei que está errado?

Que bom que você perguntou, isso nos leva ao próximo passo:

Tenha sempre a mentalidade de iniciante.

É impossível você aprender o que acha que já sabe.

Tente colocar água em um copo cheio.

Isso serve para o conhecimento.

Se você acha que já sabe tudo.

Você será um copo cheio, e não será possível colocar mais conhecimento aí.

Aceite que você não sabe tudo e tenha humildade intelectual.

Aqui vou citar duas personalidades com frases que eu adoro:

“Só sei que nada sei, e o fato de saber isso me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.” – Sócrates

“Sessenta anos atrás, eu sabia tudo. Hoje sei que nada sei. A educação é a descoberta progressiva da nossa ignorância.” – Will Durant

Hoje eu tenho um filtro que uso para pessoas.

Eu me afasto de pessoas que têm certeza e me aproximo de pessoas que têm dúvidas.

Se alguém chega querendo dizer que é assim, por causa disso e disso e disso, eu digo: “você está certo”.

E assim que possível me afasto dessa pessoa.

Eu quero pessoas próximas a mim humildes, que reconheçam que podem estar erradas.

Assim podemos juntar nossas verdades e juntos chegar um pouco mais próximo da verdade genuína.

Outro conselho dentro ainda desse passo de ter uma mentalidade de iniciante é que eu continuamente procuro ser a pessoa mais burra da sala.

Cerque-se de pessoas mais inteligentes que você.

Isso vai doer, porque não é confortável.

É muito frustrante ser o mais burro da sala, mas é extremamente recompensador.

Quando eu estava estudando inglês, fiz uma prova e acabei entrando em uma turma que já era fluente.

Eu ainda não era.

Os primeiros dias foram horríveis, eu me sentia extremamente burro.

Foi bem difícil, o professor me perguntou umas 3x se eu não queria trocar para uma turma inferior, mas eu decidi ficar.

Em dois meses, já conseguia acompanhar meus colegas no mesmo ritmo.

Foi uma experiência totalmente desconfortável, mas me ajudou bastante.

Seguindo esse raciocínio de ser o menos inteligente da sala…

Se você é mais bem-sucedido que a maioria dos seus amigos, está com os amigos errados. Estar com eles é como uma âncora, e por mais que goste deles, terá que aprender a desapegar. Esse é o terceiro passo: exercite o desapego. Isso também será bem doloroso. Terá que aprender a desapegar de muita coisa: do conhecimento que tinha, dos amigos, da família, das rotinas, das crenças, das histórias que contava para si mesmo e por aí vai. Se quiser evoluir, terá que desapegar do que te trouxe até aqui.

Vamos fazer mais um exercício de imaginação: você está em uma ilha deserta.

Começa a acabar os alimentos dessa ilha e perto da ilha em que você está, há outra ilha.

Uma ilha muito maior, que não está tão longe e provavelmente tem muito mais alimento e recursos do que essa ilha em que você está.

Você junta alguns troncos e, após muitas horas e muito suor, constrói uma jangada improvisada. Ela não está muito boa, mas é suficiente para levá-lo para a próxima ilha.

Você começa a remar nessa jangada e, depois de um tempo, chega na nova ilha.

Agora você tem uma ilha gigante para explorar e com certeza muitos recursos novos para poder se alimentar e construir um abrigo.

Daí você olha para trás e lá está a jangada.

A jangada que te levou até essa ilha.

Você colocou muitas horas de esforço nela, ela tem um valor sentimental também afinal ela te ajudou a chegar onde você queria.

Então você decide levar ela junto, pode ser que você precise dela de novo.

Você começa arrastar ela na areia, mas ela é muito pesada.

Chega um momento em que é preciso tomar uma decisão. Você pode ficar na beira da praia com a jangada, comendo o que estiver disponível, sem explorar todo o potencial da ilha. Ou pode abandonar a jangada e explorar a ilha. O mesmo acontece em muitos aspectos da vida, como empregos, profissões, amigos, parceiros de negócios, familiares, crenças, rotinas e prazeres momentâneos. É preciso desapegar para poder explorar seu novo potencial, e isso pode ser muito difícil, mas é extremamente necessário.

Um dos desapegos mais contraintuitivos é o desapego das metas. Como assim desapegar das metas? Eu sempre achei o mundo bem injusto, pois normalmente a pessoa que não se importava tanto com algo era a pessoa que conseguia o que queria. Eu via meus amigos conquistarem coisas que eu sempre quis, e eles nem davam valor. Eu não entendia, eu queria tanto e eles conseguiam sem nem se importar tanto assim.

Quando isso começou a acontecer comigo, eu entendi o passo quatro:

Apaixone-se pelo processo.

Bilionários não ficam bilionários por estarem focados em se tornarem bilionários.

Eles estão focados em gerar valor. Em expandir seus negócios.

Tornar-se bilionário é uma consequência.

Sempre que me foquei no processo, os resultados foram algumas vezes superiores às vezes em que me foquei na meta.

Pensando bem, sempre que eu foco na meta, parece que eu alcanço apenas uma parte dela.

Uns 80 ~ 90% SE eu for bem-sucedido.

Mas quando eu foco no processo, às vezes eu supero MUITO a meta.

Se você ouviu o episódio 1, sabe do que estou falando.

Eu criei um quadro da visão para conquistar em 5 anos.

Eu superei TUDO o que estava naquele quadro em 4 anos e até me esqueci dele.

Eu não só foquei no processo, como me apaixonei por ele.

Você deve estar se perguntando:

Por que as pessoas ricas continuam trabalhando?

Eu já me perguntei isso muitas vezes.

Não faz sentido, essa pessoa já conquistou o dinheiro que precisa para a vida toda, mas continua trabalhando.

Podia estar aproveitando a vida, viajando o tempo todo em férias infinitas.

Esse era o meu pensamento.

Aos poucos, descobri que essas pessoas só são ricas porque são apaixonadas pelo que fazem.

É quase um hobby para elas.

É um videogame.

Você tem um amigo em boa forma que come bem e frequenta a academia. Você pode pensar: “nossa, ele já tem um corpo ótimo. Por que continuar se matando na academia e se alimentando assim?”.

Mas essa pessoa só chegou lá porque aprendeu a gostar disso. Ela se apaixonou pelo processo, é por isso que continua saudável e se alimentando bem. O mesmo se aplica a tudo na vida.

Quer resultados? Descubra o que gera esses resultados. Agora esqueça os resultados e concentre-se no processo, no que está sob seu controle. Use os resultados apenas para calibrar o seu processo.

Digamos que você queira acertar a bola de basquete. O processo é arremessar a bola. O resultado é a bola cair dentro da cesta. Se a bola não tem força suficiente, você precisa colocar mais força. Se ela passar do aro, significa que deve colocar menos força.

Isso é óbvio, certo? Mas as pessoas focam tanto no resultado que o óbvio é constantemente ignorado por ser “óbvio demais”. O segredo está no processo, o resultado é apenas uma forma de medir e ajustar o seu processo.

Por isso, não considere a falha algo ruim. Ela é apenas um feedback de que seu processo precisa ser corrigido. E agora, vou falar algo que pode parecer estranho: não considere o acerto algo bom também.

Como assim?

Se você achar que acertar é bom, vai ficar frustrado quando errar.

Você está treinando seu cérebro de forma errada.

Recentemente, uma treinadora de cachorro veio até minha casa e nos disse algo que foi contra-intuitivo para mim.

Ela disse que não devemos xingar o cachorro quando ele faz coisas erradas.

Os cães estão constantemente buscando por nossa atenção, mesmo que seja através de um xingamento.

Portanto, se ele fizer xixi no lugar errado, finja que não viu.

Mas se ele fizer no lugar certo, comemore e dê-lhe muita atenção.

Ele vai entender que fazer no lugar errado não tem recompensa alguma, mas quando faz no lugar certo, ele vai perceber que esse comportamento vale a pena repetir.

Outro exemplo é a minha primeira aula de arco e flecha, na semana passada.

Meu instrutor me ensinou todas as informações necessárias.

Depois de apenas 20 minutos de treino, eu já estava acertando no centro do alvo.

Pensei que era o máximo e comecei a me concentrar em acertar no centro.

O resultado foi que eu perdi o foco na técnica e comecei a errar o centro.

Então, o instrutor disse:

“Esse é o problema que os japoneses falam de nós brasileiros.”

Somos extremamente focados nos resultados, mas esquecemos que o que gera os resultados é o processo, é fazer a técnica da forma certa.

Percebi que você está cometendo dois erros, estava fazendo tudo certo até começar a acertar, mas depois voltou aos erros cometidos nos primeiros 5 minutos.

Os asiáticos são tão bons no que fazem porque focam em melhorar o processo.

Ele não imagina como aquilo me fez refletir.

Quando acertar, olhe para o processo e se orgulhe dele, e não do resultado, pois este é apenas uma consequência do processo.

É do processo que você precisa se orgulhar.

Apaixonei-me pelo processo de morrer.

A morte da sua versão atual significa que uma nova versão irá surgir.

É doloroso e difícil, mas um processo de amor próprio.

Talvez você pense…

Mas Alan, como assim amor próprio?

Estou deixando para trás quem sou agora.

Estou abrindo mão de quem sou agora pelo meu próximo eu.

Meu próximo eu será extremamente grato.

Então isso vai se repetir e você será grato de novo.

Será extremamente grato por todas as suas versões que o trouxeram até aquele momento.

Lembra-se da história da jangada?

Digamos que tenha usado 10 jangadas ao longo do caminho e, de ilha em ilha, chegou até à ilha dos seus sonhos.

Será grato por cada jangada que deixou para trás.

Cada uma delas foi necessária naquele momento.

Sou extremamente grato por cada Alan que morreu por mim.

Eles lutaram MUITO para que este aqui estivesse aqui.

E por isso eu me amo tanto, estou continuamente me sacrificando por mim mesmo.

Isso gera um ciclo de gratidão, gratidão ao Alan de ontem, gratidão ao Alan de hoje e uma gratidão pelo Alan que está por vir, pq ele é a visão de futuro que tenho e me inspira a matar o atual.

Esse Alan aqui está morrendo, eu já sei que Alan preciso me tornar.

Eu percebi isso uns 5 dias atrás após refletir sobre quem preciso me tornar para levar esses conhecimentos para mais pessoas.

Eu chorei, mas uma emoção gostosa, uma sensação de missão cumprida.

Me despedi de mim mesmo, agradeci aos outros Alans e iniciei um processo consciente de morte.

Nesse momento está morrendo:

O Alan é indisciplinado;

O Alan tem medo da rejeição, de postar conteúdo e ninguém se interessar;

O Alan gosta do anonimato, pois é mais confortável e tranquilo;

O Alan ainda foca no resultado;

O Alan ainda se identifica com pensamentos negativos;

Não sei quanto tempo levará esse processo.

Mas o novo Alan servirá ainda melhor essa missão:

Viver e ajudá-lo a viver uma vida lendária.

Obrigado pelo seu tempo.

Espero que este conteúdo o ajude a refletir sobre esse processo e não apenas aceitá-lo, mas usá-lo como uma ferramenta de transformação.

Eu já falei o POR QUÊ e COM QUEM, neste episódio foi o COMO e no próximo será o O QUE.

Antes de começar qualquer projeto, sempre me faço 4 perguntas, seguindo essa ordem de importância:

Essa série inicial de 4 episódios terminará com a descrição de uma Vida Lendária, para que você tenha uma visão clara do seu futuro.

Por agora, é tudo. Nos vemos no próximo episódio.

Escrito por,

Alan Nicolas

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