O que separa a vida que você tem hoje da vida que você gostaria de ter é a qualidade das decisões que você tomou até aqui.
As decisões que tomei me levaram de um bairro pobre e extremamente violento para um dos melhores condomínios de uma cidade rica, linda e segura.
Também me permitiram sair de uma empresa que ficou no negativo por anos e criar uma das maiores empresas de marketing digital do Brasil.
Além disso, elas me permitiram tornar-me amigo de pessoas que eu admirava e acompanhava pela internet e livros.
Neste episódio, quero te dar um dos maiores presentes que alguém poderia te dar: o presente de aprender a tomar melhores decisões.
Então, vamos lá?
Se você quer ter a maior quantia possível de dinheiro, descobrir e viver a sua verdadeira essência ou simplesmente ter paz e viver sua vida com o mínimo de estresse possível, todas essas coisas podem ser alcançadas pela mesma habilidade: a habilidade de tomar boas decisões.
Não se fica rico apenas trabalhando muito, não se encontra sua zona de genialidade simplesmente tentando tudo o que puder e não se encontra paz pedindo perdão para uma entidade superior ou indo a retiros de meditação em um final de semana.
Enquanto tomar decisões ruins, as consequências virão atrás de você. Você pode chamar isso de Lei de Causa e Efeito, Lei de Ação e Reação, Lei da Compensação, Lei do Retorno, Lei da Reciprocidade, Lei da Semeadura e Colheita, Lei da Justiça Divina, Lei do Equilíbrio Cósmico, Lei do Destino ou do Carma ou Lei da Harmonia Universal. Chame como quiser, uma coisa é fato: essa lei existe e já foi comprovada ao longo de séculos por filósofos, matemáticos, religiosos e cientistas.
Refletindo sobre isso há muitos anos, quando minha empresa começou a crescer rapidamente, percebi que as decisões que eu tomava tinham cada vez mais peso e que tomar decisões erradas poderia significar o fim da empresa.
O medo de tomar decisões ruins me fez estudar profundamente os motivos que levam a tomar decisões ruins. Uma das minhas fontes de pesquisa foi o livro “Ego é seu inimigo” de Ryan Holiday.
Nesse livro, Ryan mostra vários exemplos, um deles é o da Blockbuster, que foi a maior empresa de locação de vídeos do mundo entre as décadas de 1980 e 1990. A empresa chegou a ter mais de 9.000 lojas em todo o mundo e foi líder do mercado de locação de vídeos por muitos anos. Em 2002, a empresa era avaliada em 5 bilhões de dólares, algo em torno de 7,4 bilhões de dólares nos dias atuais.
Só que o ego falou mais alto, a empresa se recusou a investir no serviço de streaming de vídeos online, alegando que “as pessoas querem vir à loja”, ela perdeu a oportunidade de se adaptar ao mercado, inclusive recusou a oferta de comprar a Netflix por 50 milhões. Ou seja, a Blockbuster poderia ter comprado a Netflix com cerca de 1% do seu valor de mercado na época.
Mas eram convencidos demais e acabaram falindo em 2010.
A Netflix alcançou em 2021 o valor de 295 bilhões de dólares, mais de 40 vezes o maior valor que a Blockbuster já teve e quase 6.000 vezes o valor pelo qual a Blockbuster poderia tê-la comprado.
Um erro poderia ter sido facilmente evitado se eles tivessem descido do cavalo e aceitado que o mundo estava mudando e que eles não sabiam de tudo.
E falando em cavalo, Napoleão Bonaparte, que normalmente é representado montado em um cavalo branco em diversas obras de arte, também não escapou das garras do ego.
Há várias ações egoístas que contribuíram para a queda de Napoleão Bonaparte, mas uma delas foi sua ambição excessiva e sua incapacidade de saber quando parar. Mesmo tendo conquistado boa parte da Europa e trazido riquezas para a França, ele queria conquistar cada vez mais territórios e se tornar o líder supremo da Europa, o que o levou a cometer erros estratégicos e a se envolver em campanhas militares dispendiosas e arriscadas.
Um exemplo disso foi a invasão da Rússia em 1812, que se mostrou um desastre total. Napoleão liderou um exército de mais de 600 mil soldados na Rússia, mas acabou sendo derrotado por causa do clima rigoroso e da tática de terra arrasada usada pelos russos, que devastaram o próprio território para impedir o avanço dos franceses.
Essa derrota foi um grande revés para Napoleão, ele perdeu 80% de seus soldados e sua imagem de conquistador foi enfraquecida. O que encorajou outros países a se juntarem e derrotá-lo no ano seguinte em 1813.
Muitos relatos da época demonstram que Napoleão frequentemente exibia um senso de autoconfiança excessivo e uma convicção inabalável em suas próprias habilidades e julgamentos. Ele muitas vezes tomava decisões impulsivas e arriscadas com base apenas em sua opinião, em vez de ouvir os conselhos de seus generais.
Ele acreditava que sabia melhor do que qualquer outra pessoa e que suas decisões eram sempre as corretas.
Se ele tivesse sido mais realista em relação às suas ambições e tivesse sabido quando parar, poderia ter evitado essa derrota e prolongado seu reinado. Mas seu ego o levou a acreditar que poderia conquistar tudo e acabou levando-o à ruína.
A história está repleta de muitos exemplos como esses.
Exemplos de pessoas, empresas e até mesmo nações que sucumbiram por líderes que tomaram péssimas decisões por se deixarem levar pelo ego.
Como Nietzsche uma vez escreveu:
“O maior inimigo que você pode encontrar será sempre você mesmo”
Quando você começa a acertar muitas vezes seguidas, isso te seduz, te faz projetar esse sucesso de forma contínua e inclusive em outras áreas da vida, o que normalmente nos leva a péssimas decisões.
Mas Alan, achei que esse podcast fosse sobre como tomar melhores decisões e não sobre entender como decisões ruins são tomadas.
Muitas vezes, apenas entender onde não ir é o suficiente para chegar onde se deseja.
Uma das grandes mentes da nossa época é Warren Buffett, o maior investidor de todos os tempos. Ele tem duas regras essenciais para seus negócios e investimentos: nunca perca dinheiro e nunca esqueça a regra nº 1.
Sempre digo que precisamos ser mais lembrados do que ensinados. A segunda regra de Warren Buffet faz exatamente isso: lembra da primeira.
E foi um aprendizado que só consegui internalizar jogando um jogo de Nintendo chamado Bomberman no horário de almoço da empresa com meus sócios e colaboradores.
João, André e eu éramos muito competitivos e chegamos a assistir vídeos no YouTube para melhorarmos e ganharmos mais vezes durante o almoço ou na “ultima” como chamávamos a última partida antes de deixarmos o escritório à noite.
Como 8 pessoas podiam jogar ao mesmo tempo, tínhamos outros colaboradores que se juntavam a nós, mas dificilmente ganhavam.
Certa vez, um desses jogadores, o Matheus, que quase sempre era o primeiro a morrer e muitas vezes por ele mesmo se explodir, foi almoçar e deixou o controle dele parado no meio da partida.
E curiosamente essa foi a primeira vez que ele ganhou. Enquanto o personagem dele ficou parado, todos nós nos matamos, fazendo dele o último e único a ficar vivo no jogo.
Por mais que o Matheus tentasse muito, ele nunca tinha ganhado nenhum jogo antes. Ele ganhou quando simplesmente deixou o controle parado e ficou longe das bombas.
Demos muitas risadas disso, mas naquele dia, indo para casa, comecei a observar os problemas que rondavam minha mente. Todos, sem exceção, tinham sido criados por mim: péssimos investimentos, más contratações e problemas na empresa que tinham sido gerados por más decisões.
Em um dos livros de Deepak Chopra, li uma frase que me marcou muito e conectei com isso. Ele escreveu: “O sucesso vem quando você aprende a evitar os erros que os outros cometem.”
O próprio criador da Forbes também disse uma vez em uma entrevista: “Às vezes, saber o que não fazer é a chave para o sucesso.”
E recentemente, lendo pela terceira vez o Almanack de Naval Ravikant, encontrei o seguinte trecho:
“Eu não acredito que tenho a habilidade de dizer o que vai funcionar. Em vez disso, tento eliminar o que não vai funcionar. Eu acho que ter sucesso é apenas sobre não cometer erros. Não se trata de ter julgamentos corretos, mas sim de evitar julgamentos incorretos.”
Nas mentorias que concedo eventualmente a empresários que me procuram em busca de conselhos para tomar melhores decisões, meu trabalho consiste em identificar o que eles não devem fazer ou o que não deveriam estar fazendo e, às vezes, o que deveriam fazer. Esses conselhos já salvaram algumas empresas da falência e as ajudaram a faturar muito mais, simplesmente por entender o que evitar.
Quando queremos evoluir, nossa resposta costuma ser buscar mais: mais clientes, mais serviços, mais produtos. Mas, como eu já disse no episódio 10, a vida é contra-intuitiva, e o que faz você se destacar no mercado é tomar ações contra a manada, ou seja, ações que são contra-intuitivas.
Steve Jobs é um grande exemplo disso. Ele acreditou em uma ideia extremamente contra-intuitiva para a sua época: que cada pessoa teria um computador pessoal. Isso era nos anos 70. Seria como imaginar hoje que, daqui a 10 ou 20 anos, todos terão suas mentes conectadas à internet, e toda pessoa terá acesso a uma inteligência artificial conectada diretamente ao seu cérebro, trazendo informações em tempo real e capacitando nossa comunicação entre outras pessoas através da mente, deixando computadores e celulares no esquecimento.
Em 1985, Jobs foi expulso de sua própria empresa, mas 11 anos depois, sem Jobs, a Apple estava à beira da falência.
A empresa estava perdendo mercado para a Microsoft e seus novos lançamentos estavam sendo um fracasso. Eles estavam tentando acompanhar a concorrência, lançando um monte de produtos, achando que a resposta era mais.
Quando Jobs voltou à Apple em 1996, uma das primeiras coisas que ele fez foi simplificar a linha de produtos. Em 1998, a empresa já estava se recuperando rapidamente, tendo lançado o iMac, que foi um sucesso de vendas.
Nesse mesmo ano, em uma entrevista para uma revista de empreendedorismo, Steve Jobs disse: “Eu estou mais orgulhoso das coisas que nós deixamos de fazer do que das coisas que nós fizemos”. Ele também disse: “As pessoas pensam que ter foco significa dizer sim para a coisa em que você irá se focar. Mas não é isso que significa de jeito nenhum. Significa dizer não às centenas de outras boas ideias que existem. Você precisa selecionar cuidadosamente”.
Quantas vezes dizemos sim para problemas disfarçados de oportunidades? Boas ideias que se demonstram uma furada depois que aceitamos entrar no barco furado…
Agora, faça um exercício mental comigo. Reflita um pouco sobre os problemas atuais da sua vida. Pense em dois ou três.
Já pensou? Quantos desses problemas não foram gerados por você? Quantos desses problemas poderiam ter sido evitados se você tivesse pedido conselho para a pessoa certa ou até mesmo tivesse refletido um pouco mais?
Como empresário há mais de 10 anos, conheci muita gente que levou muitos anos para construir riqueza, mas levou apenas alguns segundos ou minutos para tomar uma decisão que fez com que perdessem a mesma riqueza. Eu mesmo já perdi muito dinheiro por tomar decisões em uma posição de soberba ou medo.
E grave bem essas palavras: “Quanto mais alto o voo, maior o impacto da queda”. Conheço poucas pessoas que se recuperaram após perderem seus impérios pessoais. O ego os impede de recomeçar, mesmo estando no fundo do poço; em suas mentes, ainda estão montados em seus pomposos cavalos brancos.
Por isso, entenda que a humildade é um elemento fundamental para conseguir tomar melhores decisões. Ser humilde não é apenas uma expressão de virtuosidade, mas também um requisito essencial para a sobrevivência e recuperação em momentos de adversidade. Uma decisão baseada na soberba é uma armadilha. Ela não só prejudica a pessoa que a tomou, mas também aqueles que a cercam.
Alan, isso significa que eu vou precisar ficar pensando durante horas ou dias para cada decisão que for tomar?
De forma alguma, eu já conversei com bilionários e notei que eles tomam decisões muito rápidas. Essa é uma diferença entre as pessoas que obtêm resultados e as que não obtêm, a velocidade na tomada de decisão.
A velocidade não está diretamente ligada a uma má decisão. Quando alguém pergunta quanto é 1+1, você responde prontamente 2. A velocidade de decisão está mais ligada à clareza, conhecimento e intuição.
Esses bilionários já cometeram muitos erros e continuam cometendo, mas a exposição a esses erros os levou a ter cada vez mais clareza, conhecimento e intuição.
Enquanto você conseguir evitar o risco da ruína, ou seja, perder todos os recursos que conquistou, você poderá continuar no jogo, mesmo se perder todo seu dinheiro, mas tiver saúde para tentar de novo. Isso também significa que você continua no jogo.
Mas pensando em evitar o risco da ruína, gosto de saber o peso da decisão e, caso tenha um efeito de longo prazo, espero no mínimo 1 ou 2 dias para dar uma resposta final. Às vezes, prefiro aguardar até mesmo semanas.
Deixa eu dar alguns exemplos.
A escolha de um sócio, por exemplo, é algo que tem um grande impacto no seu negócio e na sua vida. Um bom sócio pode potencializar o seu negócio muitas vezes, enquanto um sócio ruim é um pesadelo que pode levá-lo à falência.
Decidir onde você vai morar também carrega um peso que você não faz ideia. Morar no lugar certo aumenta drasticamente suas chances de sucesso, mesmo que você trabalhe em casa.
Se eu tivesse que colocar em números, diria que uns 80% do meu sucesso financeiro e pessoal são devidos à decisão de me mudar de cidade. Não é porque moro hoje em uma das melhores cidades do Brasil, mas porque sair daquele meio onde eu estava me fez pensar e agir de uma nova maneira. Sem as influências das antigas amizades ou conhecidos, pude desenvolver um novo ambiente que me possibilitou crescer muito mais rápido.
Mesmo que você resista a essa afirmação, a verdade é que somos um produto do meio. Não é à toa que existe um ditado famoso que diz que você é a média das 5 pessoas com que mais convive.
Por anos, convivi com minha esposa e meus mentores, alguns por podcast, outros pelo YouTube, outros por livros.
A prova de que o meio nos influencia é a nossa primeira escolha de profissão. Talvez você tenha escolhido ser médico, bombeiro, atriz, jogador de futebol, astronauta, policial. Minha escolha foi ser coletor de lixo, ou lixeiro, como falávamos na época.
Quando era criança, gostava de correr e arremessar coisas, como basicamente toda criança. Mas quando vi meu vizinho correndo atrás de um caminhão vestido de verde com vários amigos vestidos iguais, ele jogando sacos dentro desse caminhão, pensei: é exatamente isso que quero fazer. Lembro que imaginava como seria bacana estar todo dia com meus amigos correndo, jogando coisas e ainda ganhando dinheiro por isso.
A mesma coisa aconteceu com meu irmão quando ele era pequeno: minha mãe o incumbiu de pegar as cartas na caixa de correio. Com o passar das semanas, ele passou a saber os dias em que o correio passava e, algumas vezes, conseguia pegar as cartas diretamente das mãos do entregador. Você sabe qual profissão ele escolheu ter quando criança? Isso mesmo: carteiro.
Embora essas duas profissões sejam honradas e dignas, elas foram escolhidas apenas porque foram nossa primeira exposição. Era o mundo que conhecíamos.
Você só pode tomar decisões com base no conhecimento que possui no momento em que a decisão é tomada. Se eu voltasse 20 anos no tempo, nenhuma criança na face da Terra diria que desejava se tornar um youtuber ou um influenciador, pois essas coisas não existiam.
Quando você entende isso, torna-se mais fácil perdoar-se por tomar decisões péssimas no passado. Você tomou aquela decisão com base no conhecimento que tinha. Se você soubesse que aquele relacionamento era ruim, se soubesse que aquela sociedade ou projeto não daria certo, ou que aquela profissão não era a certa para você, provavelmente teria feito diferente.
Como Steve Jobs falou em seu discurso de 2005 na Universidade de Stanford:
“Você não pode ligar os pontos olhando para frente; você só pode ligá-los olhando para trás.”
O óbvio só se torna óbvio depois que aconteceu.
Aprender a tomar boas decisões exige que você seja capaz de perdoar suas decisões ruins que tomou no passado. Porque posso dizer por experiência própria que você só aprende de verdade quando se coloca no lugar de quem tomou aquela decisão.
Mas Alan, fui eu que tomei a decisão, não foi?
Na verdade, foi uma versão sua daquele momento que tomou.
Uma versão com uma visão e um conhecimento limitado em um contexto emocional específico daquela situação.
Compreender isso nos torna mais humildes e nos permite aprender melhor com as lições, já que lições não aprendidas tendem a se repetir.
Se não aprendermos com nossos erros, estaremos fadados a cometê-los novamente.
Eu sei bem disso, porque já tomei muitas decisões ruins.
E enquanto eu não me perdoei, eu continuei cometendo os mesmos erros de diferentes formas, como se o universo estivesse tentando me ensinar algo.
Sei que se perdoar por um erro que já foi cometido várias vezes é muito difícil. Você se sente um imbecil, um perdedor, um fracassado por continuar errando nas mesmas coisas.
Só que achamos que nos punindo vamos aprender. Mas então, por que continuamos errando mesmo nos punindo pelos erros que cometemos? A consequência não é punição o suficiente?
Você não precisa punir. A dor virá, e a dor por si só já instiga a reflexão.
Pode parecer contraintuitivo, mas não é através da punição que aprendemos. É ao aceitar que aquela versão de nós tomou decisões baseadas no cenário e no conhecimento disponíveis naquele momento que realmente nos permite evoluir, porque conseguimos avaliar a decisão e a consequência com uma visão de fora.
Já percebeu que quando nos deparamos com a situação de aconselhar um amigo ou familiar, muitas vezes nos parece óbvio qual seria o caminho certo a seguir? E quando percebemos alguém repetindo os mesmos erros, nos perguntamos como essa pessoa não enxerga o problema em suas ações? Isso acontece porque, quando estamos do lado de fora, somos capazes de analisar a situação de maneira mais racional, sem nos envolver emocionalmente.
No entanto, quando nos deparamos com nossos próprios erros, tendemos a nos sentir mal e nos culpar por tê-los cometido. Essas emoções negativas nos impedem de enxergar os aprendizados que esses erros podem nos trazer.
Quando nos perdoamos e olhamos para um erro como uma versão anterior nossa, conseguimos olhar com uma visão de fora, como se estivéssemos aconselhando um melhor amigo. E por que não se tratar como um melhor amigo?
Não tenha medo de errar. Errar te leva mais próximo do seu objetivo, desde que você erre de novas formas e aprenda com os erros que já cometeu.
Em uma das minhas palestras sobre marketing digital, me perguntaram como eu consegui, em tão pouco tempo, ter tanto resultado e minha resposta foi: estou disposto a errar mais e de forma mais rápida e barata que as outras pessoas que eu conheço.
Eu poderia te dar várias regras e perguntas que procuro usar pessoalmente para tomar melhores decisões.
Algumas perguntas valiosas a serem feitas antes de tomar uma decisão são:
1. Se não é um claro sim, é um claro não.
2. O que essa pessoa quer de verdade de mim? Toda oportunidade oferecida normalmente beneficia mais quem ofereceu.
3. Como isso vai me afetar no longo prazo? Como o efeito composto irá atuar em cima dessa decisão que vou tomar?
4. Quem são as 3 pessoas ideais para eu pedir um conselho sobre esse assunto? Raramente escuto o conselho de uma só pessoa, pois se escuto de 3 pessoas que considero que tenham propriedade para me responder sobre aquele assunto, consigo conectar as diferentes respostas e chegar a uma conclusão própria mais assertiva.
5. Essa opção está alinhada com meus objetivos? Eu defini claramente meus objetivos antes de tomar uma decisão?
6. Essa decisão está alinhada com meus valores e princípios?
7. Estou sendo honesto sobre minhas limitações e habilidades ao tomar uma decisão?
8. Estou tomando uma decisão consciente e deliberada ou estou agindo por impulso ou pressão externa?
Embora essas perguntas sejam valiosas, não há lição mais importante do que as lições que sua própria vida tem a oferecer. Para aprender a tomar as melhores decisões, é necessário aprender com aquelas que você já tomou.
Lembre-se dessas três lições:
1. O ego é o principal responsável por tomar decisões ruins.
2. Às vezes, evitar uma má decisão é suficiente para possibilitar o sucesso.
3. Só é possível aprender com os erros depois de ser capaz de se perdoar por tê-los cometido e ser capaz de ter uma visão de fora, como um melhor amigo sobre aquela situação.
A vida é uma escola e somos testados constantemente. A única forma de avançar é aprender com os fracassos que tivemos até agora.
Essas são as três principais lições deste episódio. Se você gostou e quer continuar aprendendo, inscreva-se para receber notificações sobre novos episódios e, principalmente, compartilhe esse conhecimento para impactar positivamente a vida de outras pessoas. Se o impacto deste conteúdo em outra pessoa veio por meio de sua indicação, saiba que você é tão responsável quanto eu pela transformação que este conteúdo pode gerar.
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Uma vida lendária é uma vida de legado e quero que você faça parte desse legado, deixando uma marca que diga que estivemos aqui, fizemos nossa parte e deixamos o mundo um pouco melhor do que quando chegamos.
Até o próximo episódio!